Psicanálise, Behaviorismo e Teoria Cognitiva.
Citação de Pedro Trabuco em abril 6, 2024, 4:26 pmQuando estudamos as escolas da Psicologia, analisamos em um primeiro momento as teorias e conceitos da Psicanálise, abordando os conhecimentos de Freud, Lacan e Melanie Klein.
Em se tratando da teoria psicanalítica, percebemos em um contexto simplificado que é um saber recheado de conceitos, símbolos, siglas e formulações, nos quais podem se perder tanto o principiante que se aventura em suas literaturas quanto o profissional experiente, que tem algum percurso teórico e experiencia a prática clínica.
Para Freud, a psicanálise compreende as grandes manifestações da psique como um conflito entre as tendências sexuais ou libido e as fórmulas morais e limitações sociais impostas ao indivíduo. Freud buscou explicar a vida humana (pessoal e individual, mas também pública e social).
Como Freud mesmo diz, a psicanálise é o nome de um procedimento para investigação de processos mentais que são quase inacessíveis por qualquer outro modo, um método (baseado nessa investigação) para o tratamento de distúrbios neuróticos e uma coleção de informações psicológicas obtidas ao longo dessas linhas, e que gradualmente se acumula numa nova disciplina científica.
Já Lacan se considerava um estudioso das abordagens Freudiana, o seu conceito de Psicanálise, com base em seus estudos, se torna denso e detalhado, buscando desvendar minuciosamente a mente humana. Seus princípios baseiam-se na forma de repensar nossa compreensão sobre identidade, desejo e realidade. Buscando um estudo mais aprofundado que o de Freud, tornando- se uma contribuição inestimável para os estudos psicológicos.
A psicanálise kleiniana vê a transferência como uma situação total e não só o que aparece no material verbalizado na sessão, relacionando-se a conflitos, sentimentos relativos a situações repetidas, etc. A partir de Klein, a transferência é sempre vista como dirigida ao analista, que deve então interpretar a e na transferência, mostrando que o que aparece na análise é a realidade do mundo interno emergindo, se expressando e sendo experimentada naquele momento. Esta é a questão mais básica e essencial da análise kleiniana: a perenidade e a dimensão ampla da experiência emocional como material primordial e contínuo do trabalho da análise.
Quanto ao behaviorismo, é uma linha da psicologia que estuda o comportamento humano de forma mais objetiva do que subjetiva. Os estudos behavioristas buscam explicar aspectos da personalidade humana de acordo com a educação, a criação e os exemplos.
As principais influências behavioristas vem de John Watson, René Descartes, Augusto Comte, Ivan Pavlov e Jacques Loeb.
Os estudos behavioristas focam na parte animal do homem, sem buscar aprofundar-se nos aspectos mais subjetivos e racionais.
Watson defendia que a psicologia deveria estudar exclusivamente os comportamentos humanos para ser ciência. Isso porque, seguindo a filosofia positivista, Watson defendia que a ciência só pode ser realizada a partir de realidades visíveis.
Como os pensamentos e o mundo interno do homem não são materiais e palpáveis, Watson excluiu essa realidade de seus estudos.
A ênfase das análises behavioristas está nas respostas dos homens a estímulos externos, e como isso molda a psique (personalidade).
Como características principaid do Behaviorismo, citamos que o meio externo determina grande parte do comportamento humano, as realidades subjetivas e espirituais não são analisadas na teoria, positivismo, as realidades não comportamentais, como genética e outros aspectos biológicos, possuem pouca ou nenhuma importância para a personalidade e os
experimentos exercem grande importância na elaboração das teorias.
Para entender melhor o estudo, é necessário compreender as 3 principais correntes behavioristas. Elas são:
behaviorismo metodológico (ou clássico) que é a teoria escrita por John B. Watson. A forma da teoria é toda adequada ao positivismo. O conteúdo segue o determinismo comportamental sem negar o livre arbítrio, sem negar a possibilidade de mudança.
Neobehaviorismo mediacional, onde Eduard C. Tolman propôs essa corrente, após encontrar falhas na teoria. Seus estudos mostraram que nem todas as modificações orgânicas e comportamentais são provocadas pelo ambiente externo, existindo muitas realizadas por motivações internas. Eduard propôs um behaviorismo que destaca a função do organismo biológico como mediador entre os estímulos internos e as reações provocadas no homem.
O organismo biológico seria como um prisma que modelaria todo o sistema behaviorista de Watson.
E o behaviorismo radical que Skinner levou ao máximo essa tese. Segundo ele, o comportamento humano é uma resposta às recompensas do meio externo.
Para o behaviorismo radical, o homem é educado (moldado) pela natureza, seus comportamentos são uma resposta aos estímulos que recebe desde o nascimento.
E por fim falamos um pouco sobre a teoria Cognitiva, definida como um conjunto de habilidades mentais necessárias para a construção de conhecimento sobre o mundo.
De acordo com os principais teóricos cognitivas, dentre os quais se destacam Piaget, Wallon e Vigotsky, é preciso compreender a ação do sujeito no processo de construção do conhecimento. Apesar de diferenças entre suas teorias, procuraram compreender como a aprendizagem ocorre no que se refere às estruturas mentais do sujeito e sobre o que é preciso fazer para aprender.
Quando estudamos as escolas da Psicologia, analisamos em um primeiro momento as teorias e conceitos da Psicanálise, abordando os conhecimentos de Freud, Lacan e Melanie Klein.
Em se tratando da teoria psicanalítica, percebemos em um contexto simplificado que é um saber recheado de conceitos, símbolos, siglas e formulações, nos quais podem se perder tanto o principiante que se aventura em suas literaturas quanto o profissional experiente, que tem algum percurso teórico e experiencia a prática clínica.
Para Freud, a psicanálise compreende as grandes manifestações da psique como um conflito entre as tendências sexuais ou libido e as fórmulas morais e limitações sociais impostas ao indivíduo. Freud buscou explicar a vida humana (pessoal e individual, mas também pública e social).
Como Freud mesmo diz, a psicanálise é o nome de um procedimento para investigação de processos mentais que são quase inacessíveis por qualquer outro modo, um método (baseado nessa investigação) para o tratamento de distúrbios neuróticos e uma coleção de informações psicológicas obtidas ao longo dessas linhas, e que gradualmente se acumula numa nova disciplina científica.
Já Lacan se considerava um estudioso das abordagens Freudiana, o seu conceito de Psicanálise, com base em seus estudos, se torna denso e detalhado, buscando desvendar minuciosamente a mente humana. Seus princípios baseiam-se na forma de repensar nossa compreensão sobre identidade, desejo e realidade. Buscando um estudo mais aprofundado que o de Freud, tornando- se uma contribuição inestimável para os estudos psicológicos.
A psicanálise kleiniana vê a transferência como uma situação total e não só o que aparece no material verbalizado na sessão, relacionando-se a conflitos, sentimentos relativos a situações repetidas, etc. A partir de Klein, a transferência é sempre vista como dirigida ao analista, que deve então interpretar a e na transferência, mostrando que o que aparece na análise é a realidade do mundo interno emergindo, se expressando e sendo experimentada naquele momento. Esta é a questão mais básica e essencial da análise kleiniana: a perenidade e a dimensão ampla da experiência emocional como material primordial e contínuo do trabalho da análise.
Quanto ao behaviorismo, é uma linha da psicologia que estuda o comportamento humano de forma mais objetiva do que subjetiva. Os estudos behavioristas buscam explicar aspectos da personalidade humana de acordo com a educação, a criação e os exemplos.
As principais influências behavioristas vem de John Watson, René Descartes, Augusto Comte, Ivan Pavlov e Jacques Loeb.
Os estudos behavioristas focam na parte animal do homem, sem buscar aprofundar-se nos aspectos mais subjetivos e racionais.
Watson defendia que a psicologia deveria estudar exclusivamente os comportamentos humanos para ser ciência. Isso porque, seguindo a filosofia positivista, Watson defendia que a ciência só pode ser realizada a partir de realidades visíveis.
Como os pensamentos e o mundo interno do homem não são materiais e palpáveis, Watson excluiu essa realidade de seus estudos.
A ênfase das análises behavioristas está nas respostas dos homens a estímulos externos, e como isso molda a psique (personalidade).
Como características principaid do Behaviorismo, citamos que o meio externo determina grande parte do comportamento humano, as realidades subjetivas e espirituais não são analisadas na teoria, positivismo, as realidades não comportamentais, como genética e outros aspectos biológicos, possuem pouca ou nenhuma importância para a personalidade e os
experimentos exercem grande importância na elaboração das teorias.
Para entender melhor o estudo, é necessário compreender as 3 principais correntes behavioristas. Elas são:
behaviorismo metodológico (ou clássico) que é a teoria escrita por John B. Watson. A forma da teoria é toda adequada ao positivismo. O conteúdo segue o determinismo comportamental sem negar o livre arbítrio, sem negar a possibilidade de mudança.
Neobehaviorismo mediacional, onde Eduard C. Tolman propôs essa corrente, após encontrar falhas na teoria. Seus estudos mostraram que nem todas as modificações orgânicas e comportamentais são provocadas pelo ambiente externo, existindo muitas realizadas por motivações internas. Eduard propôs um behaviorismo que destaca a função do organismo biológico como mediador entre os estímulos internos e as reações provocadas no homem.
O organismo biológico seria como um prisma que modelaria todo o sistema behaviorista de Watson.
E o behaviorismo radical que Skinner levou ao máximo essa tese. Segundo ele, o comportamento humano é uma resposta às recompensas do meio externo.
Para o behaviorismo radical, o homem é educado (moldado) pela natureza, seus comportamentos são uma resposta aos estímulos que recebe desde o nascimento.
E por fim falamos um pouco sobre a teoria Cognitiva, definida como um conjunto de habilidades mentais necessárias para a construção de conhecimento sobre o mundo.
De acordo com os principais teóricos cognitivas, dentre os quais se destacam Piaget, Wallon e Vigotsky, é preciso compreender a ação do sujeito no processo de construção do conhecimento. Apesar de diferenças entre suas teorias, procuraram compreender como a aprendizagem ocorre no que se refere às estruturas mentais do sujeito e sobre o que é preciso fazer para aprender.