Citação de Debora Lima em maio 4, 2022, 12:48 pm

Nesse módulo, vimos duas abordagens do processo de condicionamento: Clássico e operante. Onde, o clássico,  consiste na aprendizagem por associação, entre um estímulo considerado neutro, enquanto que, o condicionamento operante, é sustentado pelo reforço, positivo ou negativo e suas repetições, onde serão produzidos os hábitos que gerarão as consequências.

As abordagens do processo de condicionamento, foram realizadas testes em animais e incluiu outros métodos diferenciados.

Vimos que a psicologia, é um campo que abrange múltiplos saberes, que possuem escolas as quais estão inseridas em diferentes matrizes de pensamento. Dentre muitas delas, temos a psicanálise e o behaviorismo.

Freud caracterizou a vida psíquica infantil em quatro fases do desenvolvimento. O complexo de Édipo e castração, processos que uma criança passa ter um reconhecimento de diferenças atômicas, bem como encontrar o seu lugar de ocupação.

Melanie Klein, contribuiu muito com o seu trabalho aplicado, voltado à criança, revelando o sei mundo interior, abordando também a pulsão de vide e de morte.

O desenvolvimentos libidinal da criança, foi visto por vertentes diferentes entre ou autores Freude e Klein. E mais uma vez, vemos a presença de Lacan, falando sobre a emergência do sujeito do inconsciente; o simbolismo, o mundo da linguagem.

No tratamento clínico infantil, a abordagem, se dá através da escuta, com a presença dos pais (e/ou não), onde estes ocupam um lugar, mas o trabalho terapeutico, é direcionado à criança. O processo se dá sob forma de transferência, tendo a identificação projetiva, como recurso desse deslocamento. Onde, o analista poderá usar a técnica da contratransferência. Uma abordagem complexa, delicada que exige do profissional, experiência.

Interessante o narcisismo dos pais implicados no processo psíquico da criança. A mãe também ser vista como a figura do objeto da identificação projetiva infantil. Também, se faz necessário diferenciar para a criança, os pais reais dos pais (fantasmas), fantasiosos que a criança construiu essa imagem, a partir das suas percepções primárias, ilusória e fantasiosas.

Requer muito cuidado e atenção nesse processo. Onde o terapeuta, precisa ser continente dessa tranferencia e saber modular; tranformá-la a fim de devolver à criança a realidade de forma cuidadosa e em doses adequadas para que esta, possa suportar.

A corrente behaviorista, objetivou construir a psicologia como uma ciência comportamental, tendo os [atos], como objetos a serem observados. Observando o comportamento humano e animal. Usando experimentos apenas em animais, por meio de condicionamento e repetições. Essa corrente visou o ser humano apenas como uma máquina! Onde se levava em conta estímulo do mundo externo que desencadeariam reações tanto em humanos, quanto em animais. Um projeto que se vinculou às ciências naturais, próximas aos estudos fisiológicos. Onde se abandonou a mente, estados mentais e percepções, para ficar apenas na analogia do comportamento observàvel do homem e do animal, onde não se fazia distinção entre um e outro. Pois ambos, eram considerados produto do meio de adaptação do ambiente, que corresponderia a apenas: estímulo -resposta.