Psicanálise e behaviorismo
A psicanálise e o behaviorismo são representados por autores com visões distintas sobre o ser humano. Freud, pai da psicanálise, destacou a importância do inconsciente e da sexualidade infantil na formação da personalidade, propondo fases do desenvolvimento e o complexo de Édipo. Melanie Klein ampliou essas ideias ao focar na infância precoce, introduzindo as posições esquizoparanoide e depressiva e propondo um olhar mais sensível sobre as emoções infantis. Lacan, por sua vez, trouxe a linguagem como elemento central da constituição do sujeito, propondo que o inconsciente é estruturado como uma linguagem. No campo do behaviorismo, Watson defendia uma psicologia baseada apenas no comportamento observável, afastando-se de conceitos mentais. Skinner aprofundou essa abordagem com o behaviorismo radical, destacando o papel do ambiente na formação dos comportamentos por meio do reforço. Assim, enquanto a psicanálise se volta para o mundo interno e simbólico, o behaviorismo foca no comportamento mensurável e na interação com o meio.
Acredito que olhar para todas as direções e poder ter uma visão ampla da vida e de tudo é maravilhoso. Porém, com a Psicanálise, podemos ver, entender e apreciar a profundidade de que olhar para dentro é tão sensacional, é tão instrutivo e tão desafiador. Pois quando olhamos para dentro vemos o que temos, o que somos e se precisamos nos esvaziar ou nos preencher.