Psicanálise e Behaviorismo
Citação de Grazielle Zamuner Vieira Fonseca em fevereiro 22, 2022, 7:39 pmPsicanálise e Behaviorismo
A proposta do behaviorismo é a análise comportamental.
Tanto o condicionamento clássico quanto o condicionamento operante referem-se ao desenvolvimento de duas diferentes abordagens do behaviorismo. Ambas desenvolvidas por Pavlov e Skinner.O condicionamento clássico consiste na aprendizagem por associação entre um estímulo considerado neutro a outro estímulo, controlado por um sujeito.
Já o condicionamento operante, consiste na aprendizagem por associação entre um estímulo considerado neutro a outro estímulo, controlado por um sujeito.
A repetição desse processo leva ao aprendizado da relação entre o estímulo condicionado pareado ao estímulo neutro, fazendo com que uma resposta fisiológica involuntária possa ser executada quando o estímulo condicionado for apresentado.
O condicionamento operante considera que o comportamento é sustentado pelo reforço, seja ele positivo ou negativo. O comportamento traz consequência.
No estímulo positivo, há a tendência em aumentar a probabilidade de repetição do comportamento.
No estímulo negativo, há a tendência para redução e até desaparecimento completo do comportamento.
Estímulo – Resposta – Consequência.A partir do desenvolvimento da psicanálise, houve uma compreensão de que a subjetividade é perpassada pela geração de símbolos, que podem ser compreendidos a partir de um processo de interpretação dos fenômenos psíquicos por meio da escuta clínica. Portanto, a psicanálise possui uma dimensão hermenêutica.
De acordo com a teoria metapsicológica kleiniana, há que se considerar que cada criança nasce com um dote pulsional, um quantum de pulsão de vida e de morte, cujo equilíbrio se mantém quando o bebê está livre de tensões internas e/ou externas. Dessa forma, as experiências gratificadoras, como o carinho da mão, reforçam a pulsão de vida, e as experiências frustradoras, como a ausência da mãe, intensificam as pulsões de morte. No primeiro ano de vida, as vivências entre mãe e bebê são marcadas por uma modificação importante no que diz respeito às relações de objeto: a relação com o objeto parcial da lugar à relação com o objeto total.Fases de desenvolvimento nos primeiros meses de vida da criança: esquizoparanóide e depressiva.
Na fase esquizoparanóide, o processo de relação com o seio materno entre gratificação e frustração, dado o aspecto inicial da amamentação e a relação amorosa e de cuidado inicial dispensada à criança. Essa posição emerge como preservação diante do medo da desintegração do eu. Por isso a cisão entre um objeto mau em oposição ao objeto bom (o seio) contribui para que haja um equilíbrio entre os impulsos libidinais, protegendo o ego.A fase depressiva é iniciada com o desenvolvimento do ego, em que a criança passa a introjetar o objeto em sua totalidade, diminuindo as ansiedades e sintetizando as emoções geradas anteriormente, quando emerge a culpa aos ataques dirigidos a esse objeto. A ansiedade antes dirigida ao ego, passa a ser direcionada ao objeto, possibilitando o desenvolvimento emocional e a capacidade de se comunicar com as pessoas.
Psicanálise e Behaviorismo
A proposta do behaviorismo é a análise comportamental.
Tanto o condicionamento clássico quanto o condicionamento operante referem-se ao desenvolvimento de duas diferentes abordagens do behaviorismo. Ambas desenvolvidas por Pavlov e Skinner.
O condicionamento clássico consiste na aprendizagem por associação entre um estímulo considerado neutro a outro estímulo, controlado por um sujeito.
Já o condicionamento operante, consiste na aprendizagem por associação entre um estímulo considerado neutro a outro estímulo, controlado por um sujeito.
A repetição desse processo leva ao aprendizado da relação entre o estímulo condicionado pareado ao estímulo neutro, fazendo com que uma resposta fisiológica involuntária possa ser executada quando o estímulo condicionado for apresentado.
O condicionamento operante considera que o comportamento é sustentado pelo reforço, seja ele positivo ou negativo. O comportamento traz consequência.
No estímulo positivo, há a tendência em aumentar a probabilidade de repetição do comportamento.
No estímulo negativo, há a tendência para redução e até desaparecimento completo do comportamento.
Estímulo – Resposta – Consequência.
A partir do desenvolvimento da psicanálise, houve uma compreensão de que a subjetividade é perpassada pela geração de símbolos, que podem ser compreendidos a partir de um processo de interpretação dos fenômenos psíquicos por meio da escuta clínica. Portanto, a psicanálise possui uma dimensão hermenêutica.
De acordo com a teoria metapsicológica kleiniana, há que se considerar que cada criança nasce com um dote pulsional, um quantum de pulsão de vida e de morte, cujo equilíbrio se mantém quando o bebê está livre de tensões internas e/ou externas. Dessa forma, as experiências gratificadoras, como o carinho da mão, reforçam a pulsão de vida, e as experiências frustradoras, como a ausência da mãe, intensificam as pulsões de morte. No primeiro ano de vida, as vivências entre mãe e bebê são marcadas por uma modificação importante no que diz respeito às relações de objeto: a relação com o objeto parcial da lugar à relação com o objeto total.
Fases de desenvolvimento nos primeiros meses de vida da criança: esquizoparanóide e depressiva.
Na fase esquizoparanóide, o processo de relação com o seio materno entre gratificação e frustração, dado o aspecto inicial da amamentação e a relação amorosa e de cuidado inicial dispensada à criança. Essa posição emerge como preservação diante do medo da desintegração do eu. Por isso a cisão entre um objeto mau em oposição ao objeto bom (o seio) contribui para que haja um equilíbrio entre os impulsos libidinais, protegendo o ego.
A fase depressiva é iniciada com o desenvolvimento do ego, em que a criança passa a introjetar o objeto em sua totalidade, diminuindo as ansiedades e sintetizando as emoções geradas anteriormente, quando emerge a culpa aos ataques dirigidos a esse objeto. A ansiedade antes dirigida ao ego, passa a ser direcionada ao objeto, possibilitando o desenvolvimento emocional e a capacidade de se comunicar com as pessoas.