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Psicanálise e Behavorismo.

A psicanálise e o behaviorismo representam duas visões distintas na psicologia. Enquanto a psicanálise explora os aspectos profundos da mente inconsciente e a influência de eventos passados na personalidade, o behaviorismo concentra-se no comportamento visível e nas interações com o ambiente. Ambas as abordagens contribuíram significativamente para a compreensão da mente humana e continuam a influenciar o campo da psicologia até os dias atuais.

A escola clássica da psicanálise explora a estrutura da mente em três partes: o id, o ego e o superego. Ela enfatiza a importância dos conflitos internos, traumas passados e desejos reprimidos na formação da personalidade. Através de métodos como a interpretação de sonhos e a análise do discurso, a psicanálise busca revelar as camadas mais profundas da psique humana, permitindo a resolução de conflitos emocionais e o crescimento pessoal.

Já o behaviorismo é uma abordagem que enfoca o estudo científico do comportamento observável. A escola do behaviorismo radical, liderada por Skinner, destaca o papel do condicionamento operante, no qual as ações são moldadas por meio de recompensas e punições. O behaviorismo rejeita a introspecção subjetiva e enfatiza a observação e a mensuração objetiva do comportamento, tornando-se uma abordagem amplamente aplicada em áreas como educação, terapia comportamental e análise de comportamento aplicada.

 

 

A psicanálise vasculha a mente humana e analisa os seus processos, observando e considerando as emoções, os sentimentos, os impulsos e os pensamentos que, em sua complexidade, e como todo este arcabouço reflete na personalidade. Através de métodos próprios de investigação da mente humana, e a observação do inconciente.

A psicanálise traz a ideia do inconsciente como a parte mais significativa dos processos mentais, influenciando a maneira de viver. Para Freud, o inconsciente é constituído de desejos e pulsões, que reprimidos podem gerar efeitos nocivos à saúde psíquica do sujeito. Ele desenvolveu a análise como um método de cura dessas neuroses. Através da fala, em uma relação entre o analisando (sujeito que se submete à análise) e analista (psicanalista) busca-se a origem dos problemas de ordem psíquica. Freud afirmava que dar voz ao inconsciente era a forma mais eficaz para a superação de traumas e a cura das desordens nos processos mentais.

De maneira análoga, o Behaviorismo é uma teoria da psicologia que avalia o comportamento de seres humanos e animais, a partir de análises fundamentadas e da observação de fatos práticos como, por exemplo, reações a estímulos. A teoria behaviorista ou comportamentalista defende uma psicologia mais objetiva. Os behavioristas se opõem a estudos unicamente baseados em sentimentos, emoções e pensamentos. O comportamento pode ser explicado a partir do meio, através de condicionantes e comportamentos moldado por recompensa e punição.