Psicanálise e Behavorismo
Neste módulo, pude aprender um pouco mais sobre o Behavorismo, como uma metodologia que é mais racional, no sentido de considerar apenas os comportamentos objetivos que possam ser observados. O Behavorismo não considera em seus estudos metodológicos nada que esteja ligado ao campo espiritual ou filosófico, o que torna essa metodologia bastante racional. Outro ponto que considerei interessante, foi sobre a associação do Behavorismo a pesquisa que Skiner fez com os ratos, para analisar o comportamento, aplicando os estímulos de punição, reforço positivo e reforço negativo. Eu já havia assistido um vídeo antigo desse experimento que ficou conhecido como "A caixa de Skiner", excelente, recomendo aos colegas pesquisarem no YouTube o vídeo.
No artigo sobre a transferência na psicanálise clinica com crianças, um parágrafo me chamou a atenção:
Os pais reatualizam seu narcisismo através da criança. No texto “Sobre o narcisismo: uma introdução” (1914), Freud pontua que o amor dos pais, tão comovedor e tão infantil, é o narcisismo dos pais renascido, transformado em amor objetal. Por essa razão, podemos dizer que a criança, “Sua
Majestade, o Bebê”, acarretará a revivência de aspectos infantis dos seus pais.
Esse trecho, no meu ponto de vista, evidencia o quanto nós humanos temos a tendência de repetir as neuroses dos nossos pais e poderíamos, de certo modo, considerar esse movimento, perfeitamente normal dentro da visão psicanalítica. O que muda é que, se essa neurose passa a ser gravemente prejudicial a nossa vida, a nossa existência, nesse caso é necessário buscar apoio na terapia. E no fato dos pais, verem a criança reproduzindo e revivendo as neuroses infantis deles, é também uma forma de amadurecimento psíquico para esses pais.