Psicanálise e seus fundamentos de definição e aplicação
Citação de Douglas Hirosse Justino da Silva em fevereiro 2, 2023, 1:36 pmImporta, destarte, nestas breves considerações, registrar estes dois elementos que exsurgem como muito essenciais para esta prática: saber o profissional da Psicanálise criar um ambiente confortável para que o analisando ali exponha sua história sob o método da chamada associação livre (falando o que vier à mente, sem ordem cronológica), marcadamente falando de si e, repete-se, a habilidade que o analista deve construir em seccionar tais informações, estas que devem retornar para o analisando como a revelar-lhe seu inconsciente ou, enfim, a revelar-lhe o fundo causal deste ou daquele sentimento a mais assinalar, em determinado instante, sua vida. É claro que o encadeamento de ideias, percepções, reflexões, histórias pessoais e respectivas dissecações, vão, a partir da técnica psicanalítica (verdadeiro espelhamento do que cada um essencialmente é), possibilitar novas demandas, novas análises, e, salienta-se, maior compreensão do que vem a ser cada eu em si contido em conhecer a si mesmo e entender-se, transformar-se e suportar-se. O psicanalista, assim, assumiria este papel de espelho, permitindo que o paciente veja a si mesmo de modo diverso, abrigando a possibilidade de aperceber-se mais intenso do que pensara ser ou mesmo mais amargurado do que pensara ser, caminhando por de fato no futuro sentir-se mais pleno (mesmo que encarando feridas no passado não curadas propriamente, mesmo que aprendendo a conviver de modo mais harmônico ou mais inteligente, por assim dizer, com suas falhas, seus vazios, intempéries pretéritas ou cotidianas etc.). Fazer com que sejam evidenciados tais registros, percepções e sensações em um mesmo indivíduo denota ser a prática psicanalítica, pautada pela aludida arte de decompor cada temática colocada pelo paciente, sempre sem julgamentos e sob total sigilo. A Psicanálise, desta maneira, implica no uso de um conjunto de técnicas e princípios que trabalham por sobre a fala (verbalizada e igualmente não verbalizada), sendo que a fala, por si só, vai operando importante alívio para quem se dirige aos consultórios de Psicanálise: lá nos consultórios não há competição por quem tem a história mais interessante, não há disputa — o centro das atenções é o paciente, acontecendo o que se chama de momento da verdade. Estas e outras considerações fazem da Psicanálise algo apaixonante, sendo bastante comum que, quem com ela se envolva (pacientes e psicoterapeutas), ganhe muito enriquecimento, cultivando grande oportunidade de evolução.
Importa, destarte, nestas breves considerações, registrar estes dois elementos que exsurgem como muito essenciais para esta prática: saber o profissional da Psicanálise criar um ambiente confortável para que o analisando ali exponha sua história sob o método da chamada associação livre (falando o que vier à mente, sem ordem cronológica), marcadamente falando de si e, repete-se, a habilidade que o analista deve construir em seccionar tais informações, estas que devem retornar para o analisando como a revelar-lhe seu inconsciente ou, enfim, a revelar-lhe o fundo causal deste ou daquele sentimento a mais assinalar, em determinado instante, sua vida. É claro que o encadeamento de ideias, percepções, reflexões, histórias pessoais e respectivas dissecações, vão, a partir da técnica psicanalítica (verdadeiro espelhamento do que cada um essencialmente é), possibilitar novas demandas, novas análises, e, salienta-se, maior compreensão do que vem a ser cada eu em si contido em conhecer a si mesmo e entender-se, transformar-se e suportar-se. O psicanalista, assim, assumiria este papel de espelho, permitindo que o paciente veja a si mesmo de modo diverso, abrigando a possibilidade de aperceber-se mais intenso do que pensara ser ou mesmo mais amargurado do que pensara ser, caminhando por de fato no futuro sentir-se mais pleno (mesmo que encarando feridas no passado não curadas propriamente, mesmo que aprendendo a conviver de modo mais harmônico ou mais inteligente, por assim dizer, com suas falhas, seus vazios, intempéries pretéritas ou cotidianas etc.). Fazer com que sejam evidenciados tais registros, percepções e sensações em um mesmo indivíduo denota ser a prática psicanalítica, pautada pela aludida arte de decompor cada temática colocada pelo paciente, sempre sem julgamentos e sob total sigilo. A Psicanálise, desta maneira, implica no uso de um conjunto de técnicas e princípios que trabalham por sobre a fala (verbalizada e igualmente não verbalizada), sendo que a fala, por si só, vai operando importante alívio para quem se dirige aos consultórios de Psicanálise: lá nos consultórios não há competição por quem tem a história mais interessante, não há disputa — o centro das atenções é o paciente, acontecendo o que se chama de momento da verdade. Estas e outras considerações fazem da Psicanálise algo apaixonante, sendo bastante comum que, quem com ela se envolva (pacientes e psicoterapeutas), ganhe muito enriquecimento, cultivando grande oportunidade de evolução.