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Psicanálise, Literatura e Filosofia.

Podemos estudar nesse módulo o quanto a literatura está intrinsecamente ligada a filosofia e a psicanálise.

A interpretação dos sonhos, as histórias de ficção e os contos fantásticos, nos mostraram as manifestações da realidade psíquica, ainda que o foco seja moral, restrito desse modo a algo estabelecido por preconceitos.

Freud, no decorrer da sua obra, faz inúmeras citações de escritores e filósofos. Porém, quando se acentua a busca pela diversidade de pensamentos e a busca com outros campos do saber, a Filosofia passa a necessitar da interdisciplinaridade que vem a favorecer a sua ramificação.

A psicanálise, embora seja recebida pela filosofia sob a exigência de ser enquadrada no modo tradicional da racionalidade ocidental, e apesar das resistências por parte de alguns filósofos e cientistas, se faz presente em toda a literatura filosófica do século XX. Em muitos casos, mesmo atribuindo à psicanálise uma grande importância, a filosofia se mantém crítica em relação a ela, e essa relação ambígua entre filosofia e psicanálise tem despertado o interesse de filósofos do mundo todo.

A Psicanálise vê a literatura como forma de expressão artística, consciente ou inconsciente, de forma livre e sem preconceitos, onde os indivíduos podem externar suas histórias, suas narrativas de vida, seus medos, seus sonhos, seus anseios e suas fantasias.

Para tanto, Lacan, em sua contribuição para a prática psicanalista, diz que muitas questões filosóficas dialogam com a teoria psicanalítica em seus aspectos essenciais. A psicanálise enseja a busca de espaços de pensamento que ela e a filosofia dialogam. Não se deve separar de forma radical psicanálise e filosofia. A literatura, por exemplo, sempre esteve presente no horizonte dos estudos filosóficos e psicanalíticos.

A Literatura e psicanálise têm como fundamento o trabalho com a linguagem, constituindo a intersubjetividade.