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Psicologia aplicada ao cuidado: Psicanálise e Behaviorismo

Com o início da psicanálise no final do século XIX, Freud a utilizou para compreender o comportamento patológico de pacientes com histeria, a partir da observação clínica. Portanto, essa ênfase possibilitou o estudo do inconsciente. Sendo assim, houve uma compreensão de que a subjetividade é perpassada pela geração de símbolos, que podem ser compreendidos a partir de um processo de interpretação dos fenômenos psíquicos por meio da escuta clínica, logo a psicanálise possui uma dimensão hermenêutica. Freud teve inúmeros seguidores que desenvolveram escolas, entre eles Melanie Klein e Jacques Lacan. Cada um com concepções diferenciadas de sujeito que se desdobraram a partir do desenvolvimento teórico dado por Freud. Melanie Klein fez suas teorizações a partir da observação do desenvolvimento de crianças na clínica. Essa psicanalista transformou a perspectiva freudiana ao demonstrar um mundo interno infantil, marcado por fantasias, ansiedades, figuras boas e más que expunha a criança à pulsão de vida e de morte, isto é, impulsos agressivos e libidinais. Lacan propõe outro caminho para pensar o sujeito e um retorno a Freud, acrescentando a linguistica, a lógica e a antropologia estrutural para sua construção. Lacan aborda que há o sujeito que fala e o sujeito do inconsciente, e ambos aparecem em todo o processo de comunicação, e ao contrário dos psicanalistas anteriores, ele não focava no desenvolvimento infantil, mas abordava a emergência do sujeito do inconsciente.

O behaviorismo, por se tratar de um campo múltiplo, formado por diversas perspectivas, reducionista, mecanicista, positivista, entre outros. Nesse sentido, o desenvolvimento do behaviorismo é fortemente influenciado pelo o objetivismo, o mecanicismo, a psicologia animal e a psicologia funcional, ou seja a concepção de humano é associado à máquina, aquilo que pode ser decomposto e analisada à luz do método científico. Já Skinner conhecido por desenvolver um behaviorismo radical, que afasta de Waltson e outros, o pesquisador discute o comportamento operante dos atos do indivíduo que não são automáticos e têm efeito sobre o ambiente, baseados em experimentos. Desse mod, o comportamento é  tanto efeito do estímulo quando produz efeitos sobre o ambiente produtor do estímulo. O ser humano, então, seria produto do meio em que vive, isto é, seu comportamento é resultado das condições externas e tem efeito sobre ele. Por isso, seria preciso olhar para a realidade social, pois é em sociedade que se aprende os comportamentos. portanto, essa abordagem compreendia a possibilidade de modulação e controle do comportamento humano a partir do reforço.

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