PSICOLOGIA SOCIAL
Citação de Maia Bjarup em setembro 3, 2024, 5:14 pmA interação entre as pessoas e o seu ambiente tornou-se objeto de reflexão por parte dos sociólogos dentro do contexto histórico vivido principalmente durante as grandes guerras mundiais, que contornaram os campos de saber e de estudo dos grandes psicólogos daquele momento histórico.
Émile Durkheim com seus estudos sobre o comportamento humano foi o primeiro teórico a falar em representações sociais como “representação coletiva”, designando a particularidade do pensamento social em relação ao pensamento individual. Segundo Durkheim , o pensamento individual seria um fenômeno puramente psíquico, mas que não se reduziria à atividade cerebral, e o pensamento social não se resumiria à soma dos pensamentos individuais (MOSCOVICI, 1978, p. 25).
Entretanto, Moscovici (1978) defende que a representação social deve ser encarada “tanto na medida em que ela possui uma contextura psicológica autônoma como na medida em que é própria de nossa sociedade e de nossa cultura” (MOSCOVICI, 1978, p. 45). Ao retornar ao conceito de representações de Durkheim, Moscovici não o fez simplesmente sob uma perspectiva crítica, mas tinha uma intenção construtiva: proporcionar à Psicologia social objetos e instrumentos conceituais que permitissem um conhecimento cumulativo, diretamente com as verdadeiras questões colocadas na vida social (Jodelet, 2001).
De acordo com Moscovici (1978, p. 41), as relações sociais que estabelecemos no cotidiano são fruto de representações que são facilmente apreendidas. Portanto, a Representação Social, para Moscovici, possui uma dupla dimensão, Sujeito e Sociedade, e situa-se no limiar de uma série de conceitos sociológicos e psicológicos.
É importante ressaltar, conforme Alves-Mazzotti (2000, p. 59), que Moscovici parte da premissa de que não existe separação entre o universo externo e o universo interno do sujeito: em sua atividade representativa, ele não reproduz passivamente um objeto dado, mas, de certa forma, o reconstrói e, ao fazê-lo, se constitui como sujeito, na medida em que, ao apreendê-lo de uma dada maneira, ele próprio se situa no universo social e material.
A interação entre as pessoas e o seu ambiente tornou-se objeto de reflexão por parte dos sociólogos dentro do contexto histórico vivido principalmente durante as grandes guerras mundiais, que contornaram os campos de saber e de estudo dos grandes psicólogos daquele momento histórico.
Émile Durkheim com seus estudos sobre o comportamento humano foi o primeiro teórico a falar em representações sociais como “representação coletiva”, designando a particularidade do pensamento social em relação ao pensamento individual. Segundo Durkheim , o pensamento individual seria um fenômeno puramente psíquico, mas que não se reduziria à atividade cerebral, e o pensamento social não se resumiria à soma dos pensamentos individuais (MOSCOVICI, 1978, p. 25).
Entretanto, Moscovici (1978) defende que a representação social deve ser encarada “tanto na medida em que ela possui uma contextura psicológica autônoma como na medida em que é própria de nossa sociedade e de nossa cultura” (MOSCOVICI, 1978, p. 45). Ao retornar ao conceito de representações de Durkheim, Moscovici não o fez simplesmente sob uma perspectiva crítica, mas tinha uma intenção construtiva: proporcionar à Psicologia social objetos e instrumentos conceituais que permitissem um conhecimento cumulativo, diretamente com as verdadeiras questões colocadas na vida social (Jodelet, 2001).
De acordo com Moscovici (1978, p. 41), as relações sociais que estabelecemos no cotidiano são fruto de representações que são facilmente apreendidas. Portanto, a Representação Social, para Moscovici, possui uma dupla dimensão, Sujeito e Sociedade, e situa-se no limiar de uma série de conceitos sociológicos e psicológicos.
É importante ressaltar, conforme Alves-Mazzotti (2000, p. 59), que Moscovici parte da premissa de que não existe separação entre o universo externo e o universo interno do sujeito: em sua atividade representativa, ele não reproduz passivamente um objeto dado, mas, de certa forma, o reconstrói e, ao fazê-lo, se constitui como sujeito, na medida em que, ao apreendê-lo de uma dada maneira, ele próprio se situa no universo social e material.