Psicologia Social e suas matrizes teóricas
Durante o desenvolvimento da psicologia atrelada a sociologia seus estudiosos e autores buscaram entender o ser humano pelos diversos meios e caminhos que pudessem de alguma maneira trazer o ser para parâmetros da integralidade individual. Freud traz a concepção da busca do entendimento do indivíduo por si só, interagindo com seu eu e entendendo sua personalidade busca por meio de uma análise crítica estabelecer parâmetros para que apartir da individualidade os ser interagisse com o coletivo. Outros autores como Jung nos mostra que além deste ser individual, existe um resultado exposto ou imposto do meio em que vive este ser, infuenciando-nos e até mesmo sendo influência em gerações subsequentes, nos trazendo a consciência coletiva. Durkheim e autores mais conteporâneos vão nos mostrar que existe uma junção dos valores defendidos anteriormente, em que o homem passa a ser também um produto da interação com esse meio, e que esse meio passa a fazer parte do nosso ser. Desta maneira a Psicologia Social passa a usar das ferramentas para analisar como o ser interage com determinado grupo, como esse grupo interage como outros grupos e como os grupos interagem com o meio.
A Psicologia Social é um ramo da psicologia que estuda como os indivíduos pensam, sentem e se comportam em contextos sociais. Ela investiga as influências mútuas entre as pessoas e os ambientes sociais nos quais estão inseridas. Ao longo do tempo, diversas teorias foram desenvolvidas para compreender os fenômenos sociais, resultando em diferentes matrizes teóricas que moldaram essa disciplina.
Uma das primeiras abordagens na Psicologia Social foi o funcionalismo, que se concentrava nas funções adaptativas do comportamento social. Posteriormente, a Teoria do Reforço de Skinner enfatizou a importância das recompensas e punições na formação do comportamento social.
Contudo, a virada cognitiva na década de 1950 trouxe uma nova perspectiva, destacando a forma como as pessoas processam informações sociais e interpretam o mundo ao seu redor. Teorias como a Teoria da Atribuição de Heider e a Teoria da Dissonância Cognitiva de Festinger exploraram os processos mentais subjacentes ao comportamento social.
Outra matriz teórica importante é a teoria dos processos grupais, que examina como os indivíduos se comportam em grupos. A Teoria da Identidade Social de Tajfel e Turner, por exemplo, explora como a identificação com um grupo influencia o comportamento e as atitudes individuais.
Além disso, a Psicologia Social crítica questiona as relações de poder e desigualdade na sociedade. Teorias como a Teoria da Ação Social de Giddens e a Teoria Crítica de Habermas buscam entender como as estruturas sociais moldam o comportamento humano e como essas estruturas podem ser transformadas para promover a justiça social.
Nos tempos contemporâneos, a Psicologia Social tem se expandido para abordar questões globais, como o impacto das mídias sociais na formação de identidades e na disseminação de informações, além de explorar questões interculturais e transnacionais.
Em resumo, a Psicologia Social é uma disciplina dinâmica que incorpora uma variedade de matrizes teóricas para compreender a complexidade do comportamento humano em contextos sociais. Desde suas raízes no funcionalismo até as abordagens contemporâneas críticas e globais, essa disciplina continua a evoluir, oferecendo insights valiosos sobre a natureza da interação humana e da sociedade.