Psicologia social psicológica, Psicologia social sociológica e Psicologia social crítica
As contribuições de diferentes ciências em torno de teorias que lançam olhar sobre o social geram particularidades na psicologia social contemporânea. Neste sentido, os autores destacam três possibilidades:
Psicologia social psicológica analisa os modos de ser dos indivíduos com relação aos demais, mesmo que o entro[1] não seja concreto, real, produzindo os conteúdos a partir da imaginação; bem como as influencias provenientes dessa relação. Esses psicólogos sociais buscam salientar os modos como cada indivíduo vivencia, interpreta e responde aos acontecimentos.
Psicologia social sociológica busca, na experiência social vivenciada pelo indivíduo e nos grupos sociais nos quais está inserido uma compreensão acerca dos fenômenos que os cercam. Os psicólogos sociais com abordagem sociológica voltam seus olhares sobre os acontecimentos decorrentes das participações de diferentes grupos sociais na sociedade, bem como seu impacto para esta.
Na Psicologia social crítica ou histórico-crítica, diferentes posturas teóricas estão envolvidas, como o socioconstrucionismo e a psicologia discursiva. Essa vertente lança olhar sobre os atravessamentos[2] que conduzem os acontecimentos e comportamentos por meio das vivências sociais. Essa vertente tem o propósito de produzir e captar as mudanças sociais. Emerge em situações de opressão e exploração presentes nas sociedades, promovendo a garantia de direitos. Teve sua origem na América Latina.
Cada teoria presente na psicologia social se une para melhor compreender os fenômenos sociais
[1] Entrada, ingressamento
[2] São as múltiplas influências sociais e contextuais que se cruzam e impactam as experiências e comportamentos dos indivíduos e grupos.