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Reconhecer o processo de constituição do eu a partir dos estudos freudianos.

Freud , em O ego e o id, de 1923 (FREUD,1996a,p.17,refere:  "O [eu] é primeiro e acima de tudo, um [eu] corporal; não é simplesmente uma entidade de superficie". Ao nascer, o ser humano não diferencia os limites de seu corpo, onde a sensações internas e externas encontram-se em completa desordem, posteriormente seguindo o seu desenvolvimento. A superficie do corpo começa a ser definida, iniciando assim a constituição do seu esquema e imagem corporal e a estruturação do seu eu. O eu é uma instância que não se conclui, pois em seu  âmago possui esta divisão e se formará ao redor dela. Tudo que é externo, num julgamento inicial, será a consideração se é algo bom ou mal.

O eu, nesse sentido, forma-se a partir de um processo de modificação do id, que ocorre pelo contato com a realidade.  Portanto ao reconhecer a origem do eu na instância do id, Freud destaca a peculiaridade desta (eu) que é responsável pelos comportamentos plausíveis. Para lidar com as perdas  insustentáveis para o id, o eu empreende e formar uma identidade ilusória com os vestígios dos outros que cruzaram a área pulsional do sujeito. Essa questões ocorrem de forma implacável no estado narcísico do eu ideal e do eu. O eu ideal surge pelo olhar do outro, na função narcizante, que se precipita libidianalmente no eu, posicionando-o na condição idealizada, e por meio do jogo especular, viabilizar a percepção do seu corpo. Não havendo a mediação desse outro, não existiria o reconhecimento e nem a idealização do eu.

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