Resumo aula 1
Sigmund Freud foi um dos pensadores mais influentes do século XX e o criador da psicanálise, uma abordagem inovadora para compreender o funcionamento da mente humana. Ele propôs que a psique é composta por três instâncias: id, ego e superego.
O id é a parte mais primitiva e inconsciente da mente, onde residem os impulsos instintivos, como os desejos sexuais e agressivos. Ele busca satisfação imediata, sem considerar normas sociais ou consequências. Já o ego atua como mediador entre os desejos do id e as exigências da realidade. É responsável por tomar decisões racionais e lidar com o mundo externo, tentando equilibrar os impulsos internos com o que é possível ou aceitável. O superego, por sua vez, representa a consciência moral. Ele se forma a partir das influências sociais e familiares, funcionando como um juiz interno que avalia nossos pensamentos e ações com base em valores éticos.
Dentro desse sistema, Freud identificou mecanismos de defesa que o ego utiliza para lidar com conflitos internos. Um dos mais importantes é a sublimação, que consiste em transformar impulsos instintivos, muitas vezes inaceitáveis, em atividades socialmente valorizadas. Por exemplo, uma pessoa com fortes impulsos agressivos pode canalizar essa energia para o esporte ou para a arte, encontrando uma forma construtiva de expressão.
A psicanálise, criada por Freud, é tanto uma teoria quanto um método terapêutico. Ela se baseia na ideia de que muitos dos nossos comportamentos e sofrimentos têm origem em conteúdos inconscientes, especialmente experiências da infância. Através da escuta, da associação livre e da interpretação dos sonhos, o analista ajuda o paciente a trazer esses conteúdos à consciência, promovendo autoconhecimento e alívio do sofrimento psíquico.
Freud não apenas fundou uma nova forma de tratar questões mentais, mas também influenciou profundamente a cultura, a arte e a maneira como entendemos a subjetividade humana. Sua obra continua sendo debatida, reinterpretada e expandida até hoje.