RESUMO MÓDULO II
Para a Psicanálise, o eu é primeiramente o “eu” é primeiramente um “eu” corporal, que se desenvolve a partir das sensações do próprio corpo. Em seus estudos, desenvolveu uma teoria unificada da mente, mostrando que a consciência não é capaz de produzir certezas necessariamente verdadeiras. No liame consciência e verdade está o inconsciente, que manifesta um saber não entregue facilmente, mas que necessita de investigação para ser alcançado.
Freud ainda constitui a segunda teoria do aparelho psíquico, com os conceitos de id, ego e superego. A id seria algo relacionado ao inconsciente suas pulsões e desejos, ou seja, algo ligado ao instinto. O ego estaria mais próximo ao estado de consciência, onde há uma tentativa de equilíbrio da id com o comportamento socialmente aceito, buscando manter a segurança do sujeito em suas relações sociais e com o mundo. Já o superego trabalha na tentativa de domar, apresentando ao sujeito suas internalizações relativas a punição e culpa. Para Freud, as três instância trabalham juntas.
Lacan traz a concepção de “estádio do espelho” no qual a percepção da imagem refletida no espelho lhe retribui contornos de uma imagem corporal com a qual o sujeito se identifica e se completa. Esse seria um momento o sujeito se situa como um eu ideal, que ainda não é ele, mas que reflete aquilo que ele gostaria de ser.