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Rompendo com as identificações imaginárias por meio da desconstrução de padrões

A imagem, na teoria psicanalítica, tem papel central na constituição do eu. Lacan propõe que no estádio do espelho, o bebê reconhece sua imagem refletida e, a partir desse reflexo, constrói uma unidade corporal imaginária.

Já na psicologia social, a imagem do eu é moldada pelas representações coletivas e normas culturais que definem como devemos ser e nos comportar. O corpo então, se torna o palco onde a imagem, desejo e reconhecimento se entrelaçam (somos o que os outros vêem, e não o que pensamos ser), formando a estrutura “o sujeito”. No entanto, a psicanálise aponta que essa imagem é sempre parcial, e que o sujeito só pode emergir quando rompe com essas identificações imaginárias.

Assim, para entender como se forma a subjetividade e o lugar singular de cada um na existência, precisamos compreender a relação entre corpo, imagem e identificação, e isso se alcança por meio de uma disciplina mental, autorreflexão e a coragem de desconstruir padrões para construir uma identidade singular.