Citação de Bruna Barros em maio 16, 2024, 5:34 pm

Neste módulo podemos entender melhor os princípios da imagem pessoal desde o início da sua construção como um indivíduo, na interiorização do eu em unicidade, como ponto de partida na identificação com o outro, tendo o mesmo como percursor da própria imagem.

No início da vida, o recém-nascido com sua vulnerabilidade e necessidades a serem atendidas pelo pais ou cuidadores, estrutura sua primeira noção de id. É nesse momento que desejos e pulsões do bebê como um ser imaturo serão estipulados em consonância com o construtor da identidade.

A partir do estádio do espelho, a criança se nota como um ser separado, surgindo os princípios de narcisismo com a exteriorização dos seus próprios desejos. O ego e superego serão estabelecidos a seguir, onde as regras neuróticas são introduzidas, assim automatizando as leis regentes como intermédio do superego. Visto que, o ego se torna a instância principal mediadora entre os desejos do id e leis do superego.

Levando em consideração os fatores históricos e tradicionais das regras sociais, esses são os impulsionadores de imagem, assim como, o modo de vida contemporâneo que se baseia no capitalismo, pré-estabelecidas em alteridade, ocasionando embates internos em contraponto com a singularidade do id.