Forum

Please or Cadastrar to create posts and topics.

SOBRE A PSICANÁLISE CLINICA.

Neste módulo aprendemos que a Psicanálise é uma teoria social que marcou o inicio de uma nova abordagem sobre o ser humano. Abordagem essa que nos apresentou os conceitos de Inconsciente (ICS), Pré-Consciente (PCS) e Consciente (CS) - elementos que constituem o Aparelho Psíquico segundo a Primeira Tópica de Freud, o pai da Psicanálise. Já na sua Segunda Tópica, nós temos contato com os elementos: Id, Ego e Superego. Aprendemos também o conceito de Sublimação e como seu papel é importante para a harmonia do indivíduo e, por conseguinte, para o bom funcionamento da sociedade.

Segundo Freud, o Inconsciente possui traços mnêmicos - lembanças primitivas, portanto é a parte mais arcaica da psique. É de natureza obscura e não temos acesso a ela, mesmo ela compondo boa parte do Aparelho Psíquico. Além do mais, ela não apresenta organização e nela não existe noção de tempo, podendo ser comparada a um quarto escuro da mente, cheio de memórias, percepções e impressões.

O Pré-Consciente opera como um filtro para que alguns conteúdos do Inconsciente não cheguem ao Consciente causando sofrimento ao ser, no entanto entendemos que os conteúdos do PCS  estão disponíveis ao Consciente. Logo compreendemos que o PCS está entre o ICS e o CS.

O Consciente, segundo Freud, é a menor parte do Aparelho Psíquico, é o elemento que está totalmente acessível à mente.

Já na Segunda Tópica/Teoria de Freud, aprendemos que o Id é o componente que que tenta realizar seus desejos a qualquer custo e não tem consciencia de consequências.

Enquanto o Superego, age como Mecanismo de Defesa da repressão que leva o indivíduo ao sentimento de culpa e por medo de punição, contêm os desejos do Id.

Por fim, aprendemos que o Ego tem a ação movida pela necessidade de autopreservação. É responsável por promover uma ação neogiadora e consciente que conduz o indivíduo à reflexão ponderada (se deve ou não fazer algo).

No que tange a definição da Sublimação, entendemos que ela age como um dos Mecanismos de Defesa que canaliza os desejos reprimidos e frustações do indivíduo, levando-o a produzir algo de relevancia social. Quando frustrado, o indivíduo consegue transferir essa energia para uma atividade que não é nociva e não causará danos a si próprio e nem a outrem.