Somos Todos Um.
Citação de Emanuela Ribeiro Rodrigues em junho 21, 2024, 4:35 pmEmbora pareça só um chavão - e falado sem critério ou contexto, se banaliza -, o conceito espiritualista de que somos todos um, cabe aqui para a compreensão de que o social não está livre do sofrimento ou dádiva individual, assim como o indivíduo não pode se separar dos fenômenos socias que o circundam, local ou globalmente.
Um exemplo, um tanto incômodo, é a incontrolada pulsão de morte que leva o sujeito ao suicídio. Ora, se a morte ocorrida de forma 'natural' ou 'acidentalmente', tem o poder de provocar um grau de comoção e empatia mais acentuado que o 'normal', o que se dirá do gesto mais antinatural -dado que a natureza luta com todas as forças pela sobrevivência e, inclusive, a perpetuação da espécie ou continiuum por qualquer legado que se possa deixar- imaginável, posto que representa o total desamparo diante de um número mínimo ou máximos de pessoas próximas ou não, seja através de apoio material, seja por um gesto ou palavra de empatia? Eis a sensação verbalizada em frases quais: se eu soubesse, teria feito isso ou aquilo. Tão inesperado é tal ato, que por pior que seja a circunstância e o evidente desiquilíbrio do sujeito, pouquíssimas são as pessoas ou os órgãos que se dispõem a oferecer-lhe apoio preventivo e incondicional. Mas, se consumando o fim autoprovocado, emerge a perplexidade diante do fato: foi o fim da esperança, foi o caminho direto e 'certo' para o sofrimento eterno, foi o (mal) exemplo a ser mantido em máxima discrição para não desencadear uma onda de fatalismos, foi fraqueza, foi pressão, foi fator biológico, foi culpa? A culpa foi de quem?
E aí temos um exemplo 'prático' de que o indivíduo e a sociedade são um emaranhado, pois um depende do outro para existir. Um é singular, o outro é plural. Um é único, o outro é coletivo. Ambos se espelham, interferem e se transformam. Um é gota, o outro é oceano.
Embora pareça só um chavão - e falado sem critério ou contexto, se banaliza -, o conceito espiritualista de que somos todos um, cabe aqui para a compreensão de que o social não está livre do sofrimento ou dádiva individual, assim como o indivíduo não pode se separar dos fenômenos socias que o circundam, local ou globalmente.
Um exemplo, um tanto incômodo, é a incontrolada pulsão de morte que leva o sujeito ao suicídio. Ora, se a morte ocorrida de forma 'natural' ou 'acidentalmente', tem o poder de provocar um grau de comoção e empatia mais acentuado que o 'normal', o que se dirá do gesto mais antinatural -dado que a natureza luta com todas as forças pela sobrevivência e, inclusive, a perpetuação da espécie ou continiuum por qualquer legado que se possa deixar- imaginável, posto que representa o total desamparo diante de um número mínimo ou máximos de pessoas próximas ou não, seja através de apoio material, seja por um gesto ou palavra de empatia? Eis a sensação verbalizada em frases quais: se eu soubesse, teria feito isso ou aquilo. Tão inesperado é tal ato, que por pior que seja a circunstância e o evidente desiquilíbrio do sujeito, pouquíssimas são as pessoas ou os órgãos que se dispõem a oferecer-lhe apoio preventivo e incondicional. Mas, se consumando o fim autoprovocado, emerge a perplexidade diante do fato: foi o fim da esperança, foi o caminho direto e 'certo' para o sofrimento eterno, foi o (mal) exemplo a ser mantido em máxima discrição para não desencadear uma onda de fatalismos, foi fraqueza, foi pressão, foi fator biológico, foi culpa? A culpa foi de quem?
E aí temos um exemplo 'prático' de que o indivíduo e a sociedade são um emaranhado, pois um depende do outro para existir. Um é singular, o outro é plural. Um é único, o outro é coletivo. Ambos se espelham, interferem e se transformam. Um é gota, o outro é oceano.