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Sujeito e identificação

Freud entende que somos sujeitos inconclusos, fadados a inúmeras possibilidades de identificação e que o sujeito forma sua identidade através dos laços identitários.

Para Lacan, o fenômeno identitário se organiza na tríade sujeito-significante-afeto e afirma que o fundamental nos laços identitários é compreender a relação do sujeito com o significante.

O significante é todo elemento combinado a outros elementos suscetíveis de serem tomados por um sentido ou significado.

Lacan destaca que o Outro é o vetor da identidade e identificação, portanto, a identidade, tal como o sujeito, não são identicos a si, pois uma identificação significante é o fenômeno no qual um sujeito assume para si um traço que era do outro, ampliando assim o que lhe é próprio.

Numa dinâmica afetiva, a identificação ocorre a partir da incorporação de traços de outros.

De acordo com Freud, a identificação aparece em 3 formas: pré-edípica, identificação do sintoma e identificação com o ideal do eu ao colocar-se no lugar do outro (identificações coletivas).

Segunfo Freud, o laço social é um laço afetivo (libidinal) formado a partir de demandas de amor. E portanto, a identificação é o motor das dinâmicas de socialização.. E o laço identitário se estabelece através de determinados significantes e insígnias numa cadeia de equivalência

De acordo com Lacan, os significantes são acolhidos a partir de uma identificação originária com o traço unário. Na identificação significante concebida por Lacan, sujeito, significante e afetividade formam a estrutura do processo identitário.