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A imagem como representação do real: o que estamos realmente vendo?

Refletindo sobre os conteúdos desta Unidade de Aprendizagem, percebo o quanto a imagem vai muito além daquilo que aparenta. Ela não é apenas uma reprodução do mundo visível, mas sim uma construção marcada por elementos simbólicos, imaginários e até por nossa própria percepção do real.

A partir dos três registros da Psicanálise (imaginário, simbólico e real) e dos três paradigmas da fotografia (pré-fotográfico, fotográfico e pós-fotográfico), percebemos que o que enxergamos em uma imagem está diretamente ligado à maneira como o sujeito se posiciona diante dela — carregando memórias, emoções, cultura e significados inconscientes.

Nesse sentido, a imagem não nos mostra a realidade como ela é, mas como ela aparece para nós em determinado contexto. Isso nos leva à pergunta: até que ponto estamos interpretando a imagem ou sendo influenciados por ela?

Ao estudar os conteúdos desta Unidade de Aprendizagem, percebo que a imagem ultrapassa o simples registro visual da realidade. Ela não se limita a reproduzir o mundo tal como é visto, mas constitui-se como um produto carregado de significados simbólicos, influências do imaginário e da forma singular com que cada sujeito percebe o real.

Considerando os três registros propostos pela Psicanálise — o imaginário, o simbólico e o real —, e relacionando-os aos diferentes paradigmas da fotografia (pré-fotográfico, fotográfico e pós-fotográfico), podemos compreender que a leitura de uma imagem depende diretamente da posição subjetiva de quem a observa. Esse olhar é atravessado por lembranças, afetos, referências culturais e conteúdos inconscientes.

Assim, a imagem não revela a realidade “em si”, mas a forma como ela se apresenta a nós dentro de um contexto específico. Surge então a reflexão: até que ponto estamos apenas interpretando a imagem ou, de fato, sendo moldados e influenciados por ela?