Desafio
Citação de DIEGO BONIFACIO em dezembro 18, 2025, 12:55 amAo observar a imagem proposta, em um primeiro momento percebo dois rostos humanos de perfil, voltados um para o outro. Essa é a forma que inicialmente se apresenta como figura dominante, organizando minha percepção do todo. No entanto, à medida que mantenho o olhar e mudo o foco da atenção, surge uma nova configuração: o espaço entre os rostos passa a formar a imagem de um vaso (ou taça), que antes permanecia como fundo.
Essa alternância perceptiva evidencia de maneira clara o princípio gestáltico da relação figura-fundo. O que se apresenta como figura em um momento pode, logo em seguida, transformar-se em fundo, dependendo da forma como o campo perceptivo é organizado. A imagem permanece a mesma, mas o sentido que atribuo a ela se modifica conforme meu olhar se reorganiza.
Ao analisar as partes separadamente, é possível identificar elementos específicos — contornos dos rostos, traços faciais, cores e sombras — que, isolados, não revelam imediatamente o significado do todo. Contudo, quando essas partes são percebidas em conjunto, organizam-se de maneira coerente e produzem diferentes formas possíveis, confirmando a ideia de que o todo é mais do que a soma das partes.
Essa experiência perceptiva reforça a compreensão gestáltica de que a percepção não é passiva, mas um processo ativo de organização. O sentido não está apenas no objeto observado, mas na relação estabelecida entre o observador e aquilo que é percebido. Assim, a imagem ilustra de forma concreta como nossa percepção do mundo é dinâmica, relacional e constantemente aberta a novas configurações.
Ao observar a imagem proposta, em um primeiro momento percebo dois rostos humanos de perfil, voltados um para o outro. Essa é a forma que inicialmente se apresenta como figura dominante, organizando minha percepção do todo. No entanto, à medida que mantenho o olhar e mudo o foco da atenção, surge uma nova configuração: o espaço entre os rostos passa a formar a imagem de um vaso (ou taça), que antes permanecia como fundo.
Essa alternância perceptiva evidencia de maneira clara o princípio gestáltico da relação figura-fundo. O que se apresenta como figura em um momento pode, logo em seguida, transformar-se em fundo, dependendo da forma como o campo perceptivo é organizado. A imagem permanece a mesma, mas o sentido que atribuo a ela se modifica conforme meu olhar se reorganiza.
Ao analisar as partes separadamente, é possível identificar elementos específicos — contornos dos rostos, traços faciais, cores e sombras — que, isolados, não revelam imediatamente o significado do todo. Contudo, quando essas partes são percebidas em conjunto, organizam-se de maneira coerente e produzem diferentes formas possíveis, confirmando a ideia de que o todo é mais do que a soma das partes.
Essa experiência perceptiva reforça a compreensão gestáltica de que a percepção não é passiva, mas um processo ativo de organização. O sentido não está apenas no objeto observado, mas na relação estabelecida entre o observador e aquilo que é percebido. Assim, a imagem ilustra de forma concreta como nossa percepção do mundo é dinâmica, relacional e constantemente aberta a novas configurações.
