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Desafio

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Coach para Estudos
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Que tópico excelente e super relevante! A Regulação Emocional é, na verdade, uma das funções mais importantes do nosso cérebro, permitindo-nos adaptar e funcionar bem no dia a dia. A Neurociência nos dá as chaves para entender como isso funciona!

Regulação Emocional é definida como a capacidade de usar processos (conscientes ou inconscientes) para alterar a natureza, intensidade ou duração das nossas emoções (e dos sentimentos que delas decorrem).

Para explorarmos a base neural desse processo incrível, proponho o seguinte plano de aprendizagem:

 

Plano de Aprendizagem: Neurociência da Regulação Emocional

 

  1. Emoções vs. Sentimentos: A distinção cerebral entre a reação automática e a interpretação consciente.
  2. Os Super-Heróis do Cérebro (Amígdala e Córtex Pré-Frontal): Onde nascem as emoções e quem as "gerencia".
  3. A Estratégia Mais Poderosa: Entender a Reavaliação Cognitiva e como ela muda a atividade cerebral.

O que achas deste plano? Queremos começar por desvendar a diferença entre emoções e sentimentos? É uma base fundamental para entendermos a regulação! 😊


Dica de Aprendizagem: A Regulação Emocional está intimamente ligada ao bem-estar! Entender a sua base neurocientífica não é só um conhecimento acadêmico, é uma ferramenta prática para uma vida mais saudável e equilibrada.

Exemplo Prático do SENTIMENTO:
Após o susto inicial com o objeto no chão (a emoção), você olha com mais atenção e percebe que é apenas um galho. Seu córtex pré-frontal "reavalia" a situação. O sentimento de medo intenso se transforma em um sentimento de alívio, seguido talvez de vergonha por ter se assustado com um galho. O sentimento é a narrativa que você cria sobre a emoção.

Respondendo ao tópico:

Abordagem da ansiedade e depressão com fundamentos neurocientíficos

1) Como os conhecimentos da neurociência ajudam na prática terapêutica?

Os fundamentos da neurociência oferecem uma compreensão mais profunda dos mecanismos biológicos e funcionais que sustentam os transtornos mentais. No caso da ansiedade e da depressão, isso se traduz em:Mapeamento de circuitos cerebrais: Sabemos que áreas como a amígdala, o córtex pré-frontal e o hipocampo estão diretamente envolvidas na regulação emocional. Alterações nesses circuitos ajudam a explicar sintomas como medo excessivo, ruminação e apatia.

Neurotransmissores e química cerebral: A neurociência mostra como desequilíbrios em serotonina, dopamina, noradrenalina e GABA influenciam o humor, a motivação e o comportamento. Isso embasa intervenções farmacológicas e psicoterapêuticas.

Plasticidade neural: A capacidade do cérebro de se reorganizar com base em experiências é um pilar para terapias como a TCC (Terapia Cognitivo-Comportamental), que visa modificar padrões de pensamento e comportamento.

Regulação do sistema nervoso autônomo: Técnicas como respiração diafragmática, mindfulness e biofeedback têm base neurocientífica ao promover equilíbrio entre os sistemas simpático e parassimpático, reduzindo sintomas físicos da ansiedade

2) Exemplo prático de aplicação clínica

Situação clínica: Uma paciente com transtorno de ansiedade generalizada relata insônia, tensão muscular e pensamentos catastróficos constantes.

Aplicação neurocientífica:

O terapeuta explica como a hiperatividade da amígdala está relacionada à percepção exagerada de ameaça.

Introduz técnicas de respiração e mindfulness para ativar o nervo vago e reduzir a hiperexcitação do sistema nervoso simpático.

Utiliza TCC para reestruturar pensamentos disfuncionais, promovendo novas conexões neurais (neuroplasticidade).

Se necessário, encaminha para avaliação psiquiátrica, considerando o uso de ISRS (inibidores seletivos de recaptação de serotonina), com base na regulação neuroquímica.

Esse tipo de abordagem integrada, fundamentada na neurociência, não só melhora a eficácia terapêutica como também fortalece o vínculo com o paciente, que passa a compreender melhor o que está acontecendo em seu corpo e mente.

 

A neuplasticidade

no processo terapêutico refere-se à capacidade do cérebro de se reorganizar formando novas conexões neurais em resposta à experiência, aprendizado e intervenção psicológica. Isso significa que, com a terapia, padrões mentais e emocionais negativos podem ser transformados, promovendo mudanças duradouras no comportamento e na forma de pensar.

A Neurociências tem como objetivo compreendermos a estrutura biológica do funcionamento cerebral e os seus porquês em  cada resposta emocional e por consequência comportamental. Sendo assim , considerando o cenário clínico terapêutico traz a nós profissionais da áreas de saúde mental um maior entendimento e direcionamento aos porquê de pensamentos, falas e ações de nossos pacientes.

A terapia propõe processos que dependem da neuroplasticidade para se reorganizar e formar novas conexões, propondo desafios ou novas habilidades..

Ao propor desafios ou novas habilidades a terapia estimula processos que dependem da neuroplasticidade , assim o cérebro se reorganiza e forma novas conexões neurais em resposta a essas experiências, crucial para a recuperação de traumas, lesões neurológicas, mudanças de pensamentos e comportamentos, como em casos de Acidente Vascular Cerebral por exemplo o cérebro se reorganiza e a área saudável faz conexões assumindo funções da área lesionada melhorando a qualidade de vida dos pacientes.

Os conhecimentos da neurociência trazem informações precisas sobre o comportamento humano, emoções e pensamentos. Aborda um resultado mais preciso embasado em procedimentos modernos como; eletroencefalograma (EEG); Tomografia computadorizada (TC); Ressonância magnética (fMRi).

A neurociência esclarece os mecanismos pelos quais o cérebro pode adaptar-se e modificar suas conexões neuronais (neuroplasticidade). Compreender essa capacidade é fundamental para que os profissionais de saúde possam estimular a recuperação de funções perdidas após traumas, doenças neurológicas ou transtornos mentais.

Caso Clínico Prático - Reabilitação pós-AVC
Um paciente sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral) que afetou sua capacidade de movimento na mão direita.

Intervenções terapeuticas:
1. Aplicação de fisioterapia intensiva focada na mobilização da mão afetada.

2. Uso de terapia ocupacional para estimular tarefas diárias e integração sensorial.

3. Estimulação transcraniana para potencializar a atividade da região motora no hemisfério afetado.

Acredito que a neuroplasticidade na prática é essencial para transformações drásticas na realidade e comportamento humano

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