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Desafio

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Neuroplasticidade é a capacidade do cérebro de mudar e se reorganizar estrutural e funcionalmente ao longo da vida, adaptando-se a novas experiências, aprendizado ou lesões. Isso ocorre através da formação de novas conexões entre neurônios (sinaptogênese) e da reorganização de circuitos neurais existentes para assumir novas funções. Embora a plasticidade seja maior na infância, ela continua durante toda a vida, sendo fundamental para a recuperação após danos cerebrais, como os causados por AVCs, e para o desenvolvimento de novas habilidades.

Existe alguma influência na plasticidade cerebral advinda de fatores externos, como práticas holísticas, RPG, meditação etc?

Vamos debater.

Aplicações da Neuroplasticidade no Processo Clínico-Terapêutico

 

A neurociência clínica tem mostrado que o cérebro possui a capacidade de se reorganizar, formando novas conexões neuronais a partir das experiências vividas — fenômeno conhecido como neuroplasticidade. Esse conhecimento amplia a prática terapêutica, pois ajuda o profissional a compreender que o processo de mudança emocional e comportamental é também um processo biológico. Assim, cada experiência de acolhimento, insight e reinterpretação vivida pelo paciente estimula novas vias neurais e favorece a cura interior.

 

Um exemplo prático é o atendimento de uma pessoa que desenvolveu medo ou insegurança após um trauma emocional. Ao trabalhar o resgate da autoconfiança e a ressignificação da experiência, o terapeuta estimula, através do vínculo e da escuta, novos circuitos cerebrais de segurança e bem-estar. Dessa forma, a neuroplasticidade confirma que mudar é possível — o cérebro responde àquilo que é repetido com amor, consciência e esperança.

Aplicações da neuroplasticidade no processo terapêutico, a neurociência mostra que nosso cérebro se reorganiza a partir de experiências, que seria justamente a neuroplasticidade. Nisso, na psicanálise por exemplo, se traduz na possibilidade de um sujeito criar novas vias de simbolizar e cada elaboração ou fala encontra sentido abrindo espaço para novas conexões psíquicas e neurais, permitindo que o sofrimento seja transformado em pensamento.

A neurociência fornece as bases biológicas para a psiquiatria, permitindo que os psiquiatras compreendam melhor as causas e os mecanismos dos transtornos mentais.

Assim, a neurociência contribui para o desenvolvimento de novos métodos de diagnóstico, como exames de imagem cerebral e biomarcadores, que podem auxiliar na identificação precoce de transtornos mentais e na avaliação da resposta ao tratamento.

Comentando sobre a prática de mindfullness, podemos perceber que a prática da meditação ou da atenção plena pode modificar áreas do cérebro. A neurociência possibilita vermos não somente na mudança de comportamento de uma pessoa, mas na fisicalidade de sua estrutura mental.

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