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Desafio - Módulo III

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Quando a libido é  retirada dos objetos externos, ela não é imediatamente reinvestida, mas retorna a pontos específicos do desenvolvimento da libido,se fixando a eles, o que por sua vez termina dando origem aos sintomas clássicos de megalomaníacos e hipocondríacos.

Desvio de personalidade, talvez ele se espelhas na grandeza que representa a imagem do presidente, e despreza a própria imagem.

O esquizofrênico se reporta a um mundo de total diferença do se mundo normal , nesse estado, ele acredita ser o que não é e buscar agiir de forma a convencer as pessoas.

 

Acredito que Feud esteja se referindo ao mecanismo chamado de Spaltung, que quer dizer cisão, divisão, fenda e esta experiência marcará o corpo e permanecerá ao longa de toda a formação do aparelho psíquico. Logo, o EU necessita lidar e cessar ambas estimulações, tanto internas quanto externas e fracassa, fica dividido, como uma falha que não se completa e permanecerá como um núcleo inacessível de caráter traumático onde se destinarão a formação dos sintomas e fantasias.

Em razão do desconforto com a realidade, o paciente busca, inconscientemente, a satisfação de seus impulsos, quer seja, identificar-se e realizar-se na figura do Presidente.

Com a descoberta do inconsciente, Freud trouxe a luz que o indivíduo tem seu comportamento e suas escolhas determinadas, mesmo que, não perceba. E isso, se dá pelas experiências vivenciadas ao longo de sua trajetória subjetiva. Por esta razão, Freud buscou entender a si mesmo e também  compreender as outras pessoas de sua época; como se relacionavam entre si e com a sociedade em geral. Pois, para ele a constituição do eu nada mais era do que fruto das relações e interferências vivenciadas pelo indivíduo em seu processo de formação e desenvolvimento. Dizemos isto, porque desde que o indivíduo nasce, ainda na condição de recém - nascido, o mesmo é impedido de viver suas primeiras experiências, pois encontra - se no que Sigmund Freud definiu como processo de desemparo.

Sendo assim, analisando o exposto sobre Sigmund Freud e a esquizofrenia, de um paciente que se via como presidente dos Estados Unidos, Neste caso,  percebemos claramente que em seu processo de constituição do eu, o mesmo teve sua libido canalizada de modo tão profundo à transferir, ao longo desse processo, toda a sua energia a outra pessoa a ponto de acreditar ser este outro, neste caso o presidente norte - americano. É como se ao longo de seu desenvolvimento, o seu inconsciente fosse condicionado/programado a acreditar que ele seria quem achava ser. Ou seja, em alguma época de sua infância e juventude este paciente teve vivências que o conduziram a fase adulta acreditando ser, naquela ocasião, o presidente dos EUA.

A falta de identificação do ¨EU¨ faz com que a pessoa não se enxergue como realmente é, se espelhando em outras formas de realidade e de personalidade.

Quando o indivíduo tira a libido do mundo externo, passa  viver uma realidade que acredita ser verdadeira para ele, por isso a terapia não irá funcionar para o esquizofrênico visto que perdeu o contato com o mundo real e não permite que o externo o influencie.

A vida fora do mundo externo,por falta da libido,faz a pessoa viver no mundo de pura ilusão

Embora não seja um mecanismo específico da psicose, o indivíduo que afasta-se dos objetos externos - ou cenário externo - se desconectando com a realidade, no que tange à libido, o indivíduo com pensamentos hiper centrados a si mesmo, conjuntos ou não de pensamentos paranóides, mais comuns nos casos de hipocondria, e/ou pensamentos narcísicos, mais comuns nos casos de megalomania.

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