Desafio - Módulo III
A esquizofrenia é uma situação que é o acumulo de confusões mentais e o afastamento do libido do mundo externo.
O eu e considerado o defensor da personalidade onde no decorrer dos tempos tem pessoas que continuam adquirindo seus princípios morais.
Já convivi com dois esquizofrênicos um achava que seria o próximo Papa e o outro achava que tinha poder de telepatia, o que percebi é que mesmo com a troca da libido eles ainda tinham vestígio de sexualidade, embora sem animo e sem orientação para viver, é como se estivessem perdidos, sem saber se instaurar na realidade, é quase que impossível tirar eles do mundo dos sonhos imaginários, é difícil também pegar em meio a terapia os atos falhos, porque não se sabe se é imaginário ou real, se são gênios ou ignorantes. Há uma confusão muito grande, acredito que o consciente seja bastante enfraquecido, parece haver poucos momentos de lucidez, o ego não consegue realizar com eficácia seu papel de intermediário, o ID parece dominar, mas a partir de uma outra ótica pelo desenvolver da reação da esquizofrenia.
No caso em questão, há um conflito entre as três instâncias da consciência. A fuga da realidade é um mecanismo de defesa do ego contra angústia e ansiedade. A esquizofrenia surge como um distúrbio, resultado da associação de fatores genéticos, internos e sociais, apresentando-se como uma dissociação entre o pensamento, o sentimento e a ação. O esquizofrênico busca suprimir as pressões externas através do afastamento da realidade, criando um mundo fantasioso e delirante que o mantenha a salvo da realidade indesejada, criando,pois, uma realidade paralela, que atenda o seu ideal. Aparenta ser um caso de narcisismo, que, segundo Feres (2009),"se refere, portanto, ao movimento da libido sobre si mesma, constituindo o eu como objeto e sujeito de investimentos".
na esquizofrenia o paciente passa a viver em um mundo paralelo
O processo de sua imagem coerente a libido pessoal se perde pois o foco de sua imagem é o espelho entendido da persona do presidente.
Tentar resgatar o processo de construção onde o libido é o ingrediente fundamental para a imagem, acredito tbm ser desafiante, pois exige desconstruir a consideração da concepção das figuras espelhos.
O individuo perdendo o interesse pelo mundo externo, ele interioriza o papel de um outro personagem e acredita realmente que ele é aquele personagem, sendo assim, a psicanálise não consegue interferir, uma vez que o paciente não demonstra desejo algum por coisas ou pessoas do mundo exterior, o paciente se perde em um mundo totalmente seu.
Trazendo o contexto para os tempos modernos, sabemos que esse desequilibrio biologico chamado de esquizofrenia, altera de forma química nosso aparelho psiquico, sendo assim o ID é constituido com bases nessas alterações quimicas, e sendo o mecanismo primario se desenvolvendo com suas alterações todo o restante do aparelho psiquico será estruturado de forma que se enquadre dentro da sua realidade imposta pela alteração quimica.
Segundo, Fabíola Moreira Alvarenga (2008) é importante retomar a afirmação de Freud, no Caso Schreber, no qual escreve que o desligamento da libido do mundo externo não é um mecanismo específico da psicose. Na vida cotidiana, as pessoas desligam a libido do mundo externo a todo o momento, sem, no entanto, adoecerem. Isso porque, assim que a libido é retirada, logo é reinvestida novamente em outros objetos. Na psicose, a libido retirada dos objetos externos não é imediatamente reinvestida, mas retorna a pontos específicos do desenvolvimento libidinal e a eles se fixa, dando origem aos sintomas megalomaníacos e hipocondríacos. (CliniCAPS v.2 n.5 Belo Horizonte ago. 2008).
Sobre o sujeito.
É a imagem que, no inicio do desenvolvimento, da unidade ao corpo do sujeito. Porém, esse sujeito está sempre em construção.
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