Desafio - Módulo IV
Falar em espaço de crescimento horizontal, é falar em espaço humanizado e de confiança. A fala que se desenvolver nesse ambiente deve ser claro e transparente para todos. Nesse sentido, o público que for atendido nesse espaço de saúde se sente bem e forma uma opinião positiva do serviço prestado.
A psicanálise, desenvolvida por Sigmund Freud, enfatiza a compreensão dos processos inconscientes e das experiências passadas que podem influenciar o comportamento e a saúde mental. Quando aplicada ao contexto da saúde, a psicanálise contribui para uma visão mais profunda do sujeito, considerando não apenas os sintomas físicos, mas também as questões emocionais e psicológicas que podem estar presentes. Ao reconhecer a relevância das relações entre profissional e usuário, a psicanálise destaca a necessidade de uma abordagem mais horizontal, na qual ambas as partes são agentes ativos no processo de cuidado. Isso implica em considerar as experiências, as resistências e as dinâmicas emocionais presentes na relação de cuidado, promovendo uma compreensão mais abrangente das necessidades do paciente.
Acredito que o corpo clinico, cada profissional que teve contato com o paciente, recebeu de certa forma um pouco do sujeito. A reunião é valida para reunir as informações que cada profissional coletou, formando assim um contexto geral do paciente. O encontro das informações que foram adquiridas de forma individual ajuda na construção do plano de tratamento para ter mais efetividade possível.
A abordagem psicanalítica na construção do espaço de cuidado em saúde valoriza os vínculos entre usuários e profissionais, reconhecendo a condição de sujeito como central para a efetividade do cuidado. Vários elementos fundamentam a ideia de que uma leitura psicanalítica favorece a constituição de um espaço de cuidado horizontal:
Consideração da Subjetividade:
A psicanálise destaca a subjetividade do indivíduo, considerando não apenas os aspectos físicos, mas também os aspectos emocionais, cognitivos e sociais. Ao reconhecer o sujeito em sua totalidade, os profissionais de saúde podem compreender as singularidades e as necessidades específicas de cada pessoa.
Vínculo Terapêutico:
A construção de um vínculo terapêutico sólido entre profissional e usuário é essencial na psicanálise. Esse vínculo horizontal proporciona um ambiente de confiança e respeito mútuo, permitindo que o usuário se sinta mais à vontade para compartilhar suas preocupações, medos e expectativas.
Escuta Ativa e Empatia:
A psicanálise enfatiza a importância da escuta ativa e da empatia. Essas habilidades são essenciais para compreender as questões emocionais e psicológicas subjacentes ao quadro clínico. Ao adotar uma abordagem mais horizontalizada, os profissionais podem ouvir de forma mais profunda e entender as complexidades do contexto do usuário.
Respeito pela Autonomia e Agência do Usuário:
A perspectiva psicanalítica valoriza a autonomia do sujeito e sua capacidade de ser um agente ativo em seu próprio processo de cuidado. Isso implica respeitar as escolhas e preferências do usuário, envolvendo-o nas decisões relacionadas ao seu tratamento.
Análise das Relações Interpessoais:
A psicanálise explora as dinâmicas das relações interpessoais, incluindo aquelas estabelecidas entre profissional e usuário. Ao compreender as interações em um nível mais profundo, os profissionais podem identificar possíveis fontes de estresse, conflito ou resistência, promovendo um ambiente mais colaborativo.
Abordagem Centrada na Pessoa:
A leitura psicanalítica enfatiza a importância de adaptar as intervenções de acordo com as necessidades individuais de cada pessoa. Isso implica uma abordagem centrada na pessoa, reconhecendo que cada sujeito é único e respondendo de maneira personalizada.
A perspectiva psicanalítica na construção do espaço de cuidado em saúde, os profissionais buscam promover relações horizontais, onde usuário e profissional são participantes ativos, colaborando na busca por soluções e no processo terapêutico. Isso contribui para uma atenção em saúde mais integral, considerando não apenas os aspectos clínicos, mas também as dimensões psicológicas e emocionais do sujeito.
porque mais importante que investigar a doença do individuo é preciso conhecer como se dá a manutenção da saúde do paciente, para isso uma ferramenta importante seria um histórico construído multidisciplinarmente.
Eu em reunião de profissionais multidisciplinar , entre psicólogos, psicanalistas , terapeutas e psiquiatras, lançaria a ideia de direcionarmos a cada paciente, uma forma mais conveniente
Cada paciente requer um método de se trabalhar com ele
Primeiro entender a causa , verificar diagnostico buscar estratégias ampliada sob a visão de vários profissionais para que juntos chegue a objetivo comum;
Acompanhamento e cuidados com o paciente, uma vez que cada paciente tem desenvolvimento diferente.
Behaviorismo é uma teoria psicológica que objetiva estudar a psicologia através da observação do comportamento, com embasamento em metodologia objetiva e científica fundamentada na comprovação experimental, e não através de conceitos subjetivos e teóricos da mente como sensação, percepção, emoção e sentimentos.
Nos processos de formação dos profissionais; às práticas de investigação e reflexão teórica; propostas não isoladamente , levar em conta as realidades locais com propostas e estratégia articuladas entre si e construídas a partir da problematização das necessidades locais e dos seus diversos segmentos que possibilitem o desenvolvimento/atualização do pessoal que já está no SUS e legitimem propostas direcionadas a um desempenho profissional qualificado e em quantidade suficiente para orientados a articular os saberes e renovar as capacidades de enfrentar as situações cada vez mais complexas nos processos de trabalho, diante da diversidade das profissões, dos usuários, das tecnologias, das relações, da organização de serviços e dos espaços e atendimentos humanizados.
Proposta a ser orientada por metodologias ativas de ensino/aprendizagem, contemplando aspectos concretos e práticos, focalizada em atividades do contexto e do trabalho, problematizando situações cotidianas, estabelecendo diálogos entre o processo de trabalho e as estratégias pedagógicas, considerando a dinâmica das rotinas e as diferentes intencionalidades de cada sujeito de aprendizagem (Motta, 2001).