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Desafio - Módulo IV

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A criação de um vínculo entre profissional e usuário gera um relacionamento mais humanizado, aproximando mais as pessoas

A relação entre profissional e usuário deve ser de maneira limpa e sério, deixando o usuário confortável e confiante com a presença do profissional.

Porque humanizar e individualizar o atendimento ao paciente é importante para que seu problema seja entendido em sua totalidade. Isto acontece porque as experiências que os indivíduos têm com o meio onde estão inserido são diferentes, fazendo com que seus problemas, sejam eles mentais ou não, sejam únicos, de forma a exigir que seu atendimento também seja único.

Por isso, seria imprescindível que o grupo tivesse esse olhar voltado para a experiência particular do sujeito com suas relações.

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Francisco Marciano da Silva

Um olhar humanizado junto com um ambiente acolhedor será fundamental para a evolução de cada caso.

A visão para além da situação e demanda que o paciente trás ou se encontra, faz com que o trabalho de profissionais capacitados seja mais eficaz e leve para um ambiente tão pesado.

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Francisco Marciano da Silva

A proposta de considerar os vínculos entre usuário e profissional, além da condição de sujeito do usuário, como ponto de partida para o cuidado em saúde, busca construir um espaço mais horizontal e humanizado. Essa abordagem terapêutica traz muitos benefícios, entre eles destaco:

Centralidade do sujeito: Ao reconhecer o usuário como sujeito de sua própria história e necessidades, valoriza-se sua autonomia e capacidade de decisão. A relação deixa de ser vertical (profissional-paciente) para se tornar mais colaborativa e proveitosa.

Vínculos como ferramenta: Os vínculos estabelecidos entre os profissionais e o usuário são vistos como um recurso terapêutico. A confiança e o diálogo aberto facilitam a construção de um plano de tratamento mais adequado e eficaz.

Dimensão psicossocial da saúde: A abordagem psicanalítica destaca a importância dos aspectos psicológicos e sociais na saúde. Ao considerar o sujeito em sua totalidade, o cuidado vai além da doença e busca promover o bem-estar integral.

Empoderamento do usuário: O usuário passa a ser um agente ativo em seu processo de cuidado, o que contribui para sua adesão ao tratamento e melhores resultados.

Superação do modelo biomédico: A proposta se distancia do modelo biomédico tradicional, que prioriza a doença e a intervenção técnica. O cuidado horizontalizado busca uma compreensão mais ampla do indivíduo e de suas experiências contribuindo para que este se sinta acolhido.

A pessoa em tratamento precisa receber um ambiente acolhedor, e ter as perguntas pensantes e estratégicas, para um direcionamento e resolução dos problemas tragos pela mesma, Cada história uma história, cada dor uma dor.

Acredito que a interação entre profissionais e usuários deve ser baseada em respeito mútuo e colaboração. Isso permite que os usuários se sintam valorizados, promovendo sua participação ativa nas decisões sobre seu cuidado.

Sim é necessário haver o cuidado emocional do cliente para obter o resultado positivo no tratamento médico, humanizar os atendimentos, e entender qual é o contexto de vida do paciente, considerando desde a infância, e o meio onde o paciente está inserido.

Ao considerar o vínculo como um elemento central, cria-se uma relação de escuta e acolhimento, em que o usuário pode expressar suas necessidades de maneira mais livre, em vez de apenas seguir prescrições. Essa abordagem facilita a compreensão no processo terapêutico, promovendo maior adesão ao tratamento.
Ao propor essa leitura do vínculo como ponto de partida para a produção do cuidado, a equipe interdisciplinar pode construir um plano de acompanhamento mais dinâmico, ajustável às transformações que surgem ao longo do tempo, permitindo que o cuidado seja uma experiência compartilhada e contínua.

Uma proposição que considera os vínculos entre usuário e profissional de saúde, assim como a condição do sujeito, possibilita a constituição de um espaço de cuidado horizontal por várias razões, especialmente quando fundamentada em uma leitura psicanalítica.

  1. Reconhecimento do Sujeito: A psicanálise coloca o sujeito, com suas singularidades, no centro do cuidado. Ao considerar a subjetividade do usuário, o cuidado deixa de ser um processo vertical, onde o profissional é o detentor do saber e do poder, e o paciente é apenas um receptor passivo. Em vez disso, ambos se tornam agentes ativos, reconhecendo o valor do conhecimento e da experiência de cada um.
  2. Vínculo e Transferência: A relação entre usuário e profissional pode ser compreendida à luz do conceito de transferência, onde o vínculo estabelecido possibilita que o sujeito projete suas questões e desejos, tornando a relação terapêutica um espaço de co-construção. Esse vínculo horizontaliza o cuidado, pois o profissional precisa se colocar em uma posição de escuta e de acolhimento, permitindo que o sujeito participe ativamente do processo de cuidado.
  3. Autonomia e Responsabilidade: Ao considerar o sujeito e suas relações, o cuidado passa a ser centrado na autonomia do paciente, reconhecendo sua capacidade de tomar decisões sobre sua própria saúde. Isso implica em uma relação de corresponsabilidade, onde o poder é compartilhado e as decisões são tomadas em conjunto, respeitando as particularidades e os desejos do sujeito.
  4. Desconstrução das Hierarquias: A leitura psicanalítica do sujeito enfatiza a complexidade e a singularidade de cada indivíduo, o que desafia a aplicação de práticas padronizadas e hierarquizadas no cuidado em saúde. Essa abordagem promove uma desconstrução das hierarquias tradicionais, favorecendo um cuidado mais personalizado e ajustado às necessidades do sujeito.

Portanto, ao adotar uma perspectiva que valoriza os vínculos e a subjetividade no cuidado, a saúde é promovida em um ambiente onde o usuário não é apenas tratado, mas é também um colaborador ativo na construção de sua própria trajetória de cuidado. Isso reforça a ideia de uma prática horizontalizada, onde o cuidado é uma via de mão dupla, construída pela interação genuína entre profissional e paciente.

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