Desafio - Módulo IV
E de real importância um ambiente de trabalho que der condições e seja seguro com profissionais qualificados e humanos principalmente se tratando de saúde ondo os pacientes já vêm carregados de insegurança. A impatia, o carinho, o amor pelo o outro, respeito é essencial
a proposta apresentada busca promover uma mudança na forma como o cuidado em saúde é concebido e praticado, a partir da valorização da relação entre profissional e usuário e do reconhecimento da subjetividade do usuário. Essa mudança pode contribuir para a construção de um sistema de saúde mais justo, humano e eficiente
Conversar com os colegas para chegar a um consenso de acolhimento e melhor atendimento ao paciente.
A aproximação e vínculo com pacientes num posto de atendimento como espaço horizontal é essencial para promover uma relação de confiança, respeito e colaboração entre profissionais de saúde e pacientes, contribuindo para um cuidado mais humanizado, eficaz e centrado no paciente, promovendo sua participação ativa no cuidado da sua própria saúde. Isso pode levar a um maior empoderamento do paciente, contribuindo para uma melhor qualidade de vida e bem-estar.
O texto aborda a importância do espaço de atenção em saúde como um encontro entre profissionais e usuários. Ele destaca a mudança de paradigma promovida pelo Sistema Único de Saúde (SUS), onde os indivíduos são vistos como agentes ativos no cuidado. A proposta é discutir a construção de um plano de atendimento que permita uma abordagem colaborativa e horizontal entre os sujeitos envolvidos.
Pontos-chave:
- Relação entre Profissionais e Usuários: Ambos são agentes no processo de cuidado, com papéis ativos.
- Modelo do SUS: Reorienta o foco para a promoção da saúde e engajamento dos usuários.
- Construção de Planos de Atendimento: A importância de coletar informações e acompanhar a evolução dos casos clínicos.
- Dimensão Horizontalizada do Cuidado: Foca na colaboração e construção conjunta de soluções, ao invés de uma abordagem vertical.
- Leitura Psicanalítica das Relações: Poderia oferecer uma nova perspectiva sobre a relação entre sujeito e cuidado.
Proposta:
Sugere-se criar um espaço horizontal de cuidado, onde tanto usuários quanto profissionais de saúde compartilham experiências e conhecimento, possibilitando um atendimento mais integral e humanizado.
No setor de saúde, a humanização é essencial para aumentar a eficácia do tratamento e a satisfação dos pacientes que, por sua vez, passam a dar mais credibilidade à instituição e, consequentemente, indicá-la para outras pessoas.
O cuidado horizontal será melhor realizado quando os sujeitos , profissional e paciente , estiverem em equilíbrio. Uma boa anaminese humanizada e bem observadora se tornará a chave principal para identificar dentro da investigação a origem dos possíveis males que acometem o paciente.
O estudo do comportamento observável dentro desta proposta é necessário para entendermos como os ambientes influenciam o comportamento dos pacientes em geral.
Na psicanálise, a ideia de que uma proposição que considera os vínculos entre usuários e profissionais permite a constituição de um espaço de cuidado horizontal está relacionada ao reconhecimento do sujeito como uma entidade com voz ativa, desejos, necessidades e capacidade de participação. Esse entendimento se opõe a uma abordagem vertical e hierárquica, na qual o profissional detém todo o conhecimento e controle, e o usuário é apenas um receptor passivo.
Para que um espaço de cuidado seja considerado horizontal é necessário que as relações sejam baseadas em uma troca mútua e no reconhecimento da subjetividade de cada envolvido. Isso inclui uma atitude de escuta e abertura por parte do profissional, que não vê o paciente como um objeto a ser tratado, mas como um sujeito com o qual se constrói uma relação. A partir desse vínculo, o paciente pode se sentir seguro, compreendido e capaz de participar ativamente no seu próprio processo de cura e desenvolvimento.
A horizontalidade promove um ambiente onde o cuidado não é apenas imposto, mas construído em conjunto, respeitando a singularidade do sujeito e a intersubjetividade que se forma na relação. Isso está em consonância com a ética psicanalítica, que prioriza o inconsciente e a fala do sujeito, enfatizando a importância do vínculo e do campo transferencial como parte fundamental do processo terapêutico.
Reunir todos os profissionais e buscar a melhor maneira de ajudá-lo. Buscando a melhor terapia, a introdução medicamentosa, caso necessário.