Desafio - Módulo IV
Claro que sim.Até onde compreendi, é através do diálogo, que o analista extrai do paciente, a exposição de assuntos que estavam retidos no seu in- consciente, até então desconhecidas e que , através deles, podem-se tirar conclusões ou dar-se alternativas. Parece que foi assim que Freud, através dos métodos hipnóticos ou associação je.livre, criou com a contribuição dos seus pacientes,teorias,válidas até os dias de ho
É possível, desde que esses profissionais sejam democráticos. Baseando-me nos processos psicanalíticos de Freud quando foi pioneiro e criou teorias a partir do uso do método hipnótico e de associação livre com a contribuição de seus pacientes, os usuários do CAPS e seus familiares podem também contribuir e muito, nessas reuniões, dando voz pra conclusões de assuntos e alternativas.
Primeiro, todos os envolvidos devem ter um olhar humanitário. Há sim, a necessidade de um acompanhamento em espaço adequado. Uma conversa, entre equipe e paciente, em escalas de uma vez por semana, ou 15 e 15 dias. Anotações constantes, e ao final de cada mês a equipe se reúne para analisarem qual opinião cada um tem do paciente. Em algum momento chamar alguém próximo (da família), para juntos, tirarem alguma dúvida da história de vida deste paciente, para a equipe poder confirmar e analisar as falas do paciente e suas agonias, e talvez transtornos. A partir daí, decidirem os encaminhamentos e tratamento adequado.
Para que esse processo seja viável, é necessário que o profissional consiga estabelecer um diálogo de confiança com o cliente.
O cuidado horizontal promove uma abordagem de cuidado baseada na valorização da saúde mental como um aspecto integral do bem-estar geral. Por isso é importante ouvir e entender as opiniões dos colegas para chegarmos ao melhor tratamento do paciente.
O ambiente de crescimento horizontal em promoção em saúde é muito importante para um diagnóstico preciso e uma conduta eficaz para a saúde mental no sujeito que procura o serviço de uma equipe multidisciplinar.
Profissionais em saúde (Psicanalista, psicólogo, médico ,cirurgião dentista ) ,pais , pedagogo ,professores . Todos em prol de um atendimento humanizado e único para um atendimento personalizado e eficaz .
Para chegar num melhor consenso sobre toda e quaisquer abordagem, a melhor opção é sempre discutir com os colegas profissionais, coletar dados de cada um, investigar e ter um olhar mais aprofundado sobre o tema abordado. Seria mais acertado chegar no resultado final.
Fazendo parte de uma equipe multidisciplinar, o meu ponto de partida seria uma reunião, coletar informações sobre o caso, entender a situação real.
E assim expor ideias, chegar a uma estratégia em uma ferramenta para que possa auxiliar no desenvolvimento no caso apresentado.
Em uma equipe multidisciplinar é fundamental a troca de ideias, escutar e assim se construíra uma base para um alicerce do caso.
O profissional de saúde precisa saber compreender a mente do usuário, para conquistar a confiança e a sinceridade dele, para que com isso, ele possa se abrir mais e falar do que sente e assim receber a ajuda que necessita
Gostaria de compartilhar uma reflexão sobre a importância de considerar os vínculos entre usuário e profissional de saúde, bem como a condição de sujeito do usuário, como fundamentais para a constituição de um espaço de cuidado horizontal.
No contexto do Sistema Único de Saúde (SUS), a promoção da saúde deve ser centrada no usuário, reconhecendo sua subjetividade, experiência e perspectiva única. A relação terapêutica entre usuário e profissional é essencial para estabelecer confiança, compromisso e cooperação.
A abordagem horizontalizada:
1. Reconhece a autonomia do usuário;
2. Valoriza a complexidade do sujeito;
3. Promove um cuidado integral e personalizado;
4. Melhora a adesão ao plano de cuidado.
Essa perspectiva psicanalítica destaca a importância de considerar o contexto social, emocional e psicológico do usuário, além de sua condição física.