Desafio - Módulo IV
Quando um veículo de comunicação é estabelecido entre o usuário do sistema único de saúde e o profissional de psicanálise em um espaço horizontal, tal proposição é considerada válida, uma vez que permite a troca de informações e a construção de um diálogo que promove o bem-estar emocional e psicológico do paciente.
O cuidado horizontal busca combater o estigma associado às questões de saúde mental e promover uma abordagem de cuidado baseada na valorização da saúde mental como um aspecto integral do bem-estar geral.
Uma proposição que considera os vínculos entre usuário e profissional e a condição de sujeito daquele possibilita a constituição de um espaço de cuidado horizontal, pois o cuidado horizontal ''iguala'' de certa forma o usuário (paciente) ao profissional, humaniza, trata de igual pra igual, com um olhar mais humanizado, levando em conta as experiências de cada um, uma vez que cada um é especialista em sua própria vida, suas próprias experiências e sua própria forma de ver, ler, interpretar e enxergar o mundo. Dentro deste chamado ''cuidado horizontal'', tira-se esse ''distanciamento'' e ''hierarquia'' que poderia ter entre paciente e profissional (terapeuta, psicanalista, psicólogo, etc.), em um digamos ''cuidado vertical'', e nivela-se os dois até onde é possível fazê-lo, procurando ouvir mais o paciente e tratá-lo como único e especial, levando em conta suas crenças, criação, realidade social, sexualidade, orientação sexual, grau de escolaridade, percepção de mundo, perfil, personalidade... dentre outros...
Além disso, busca-se uma linguagem o mais próxima possível da linguagem do paciente, de acordo com o que ele consegue absorver, levando em conta esse interlocutor, sem termos técnicos que ele não esteja apto a compreender, etc. ...
Assim, o paciente vai se sentir mais à vontade, mais próximo do profissional que trata dele, e muito mais acolhido, de forma especial (como indivíduo que é) e humanizada.
O profissional , deverá manter um ambiente , acolhedor para seu paciente, livre de confrontos, salva e guardar todo relação criando vinculo.
Pelo fato de que um espaço de cuidado horizontal não tem hierarquia entre os pontos de saúde, mas a harmonia entre eles, sem ordem de grau de importância entre os pontos de saúde, assim é possível abranger o usuário com o máximo de atenção dos diferentes pontos de saúde possível a fim de identificar o mais rápido possível seu problema ou enfermidade.
O cuidado com a saúde dos indivídos é fundamental.
O cuidado com o paciente é fundamental.
em se tratando de saude dois passos seriam importante:
- O dialogo entre a equipe multidisplinar para chegar em um denominador comum de como tratar o caso.
- O relacionamento interpessoal com o paciente e aplicar o metodo escolhido de forma mais humanizada possivel e acolhimento de excelencia.
Uma situação que necessita de maior proximidade entre os profissionais e o paciente, estás reunião podem aproximar os profissionais e o paciente de uma forma em que os cuidados podem ser feitos com maior acertividade
O estreitamento entre funcionário e paciente tende a promover um ambiente favorável a recuperação do assistido, visto que, a atmosfera emocional interfere diretamente na resposta física, ou seja, os estímulo - resposta.
Em contrapartida, essa relação também favorece ao profissional da saúde pois quando há estabelecimento de uma parceria pautada na confiança entre paciente x profissional, o serviço tende a ser desenvolvido com mais leveza promovendo maior bem estar.
Diante dessa discussão, por que uma proposição que considera os vínculos entre usuário e profissional e a condição de sujeito daquele possibilita a constituição de um espaço de cuidado horizontal?
R = A abordagem do sujeito centrada em roteiros é deslocada para uma perspectiva que considera o saber não exterior a este, mas parte do processo de elaboração do cuidado de si. Essa proposta considera a singularidade, o corpo, os desejos e a participação ativa no processo de cuidar. Leva ao reconhecimento do sujeito em sua dimensão psíquica na construção desse espaço e, com isso, a sua implicação nas decisões e nos modos de cuidar em saúde. Esse lugar retira a posição de mero objeto de práticas terapêuticas para uma posição de sujeito do processo. Com isso, a relação transferencial é importante para o deslocamento da condição passiva para a ativa porque diz respeito aos vínculos estabelecidos e que propiciam o planejamento de estratégias de atenção em que usuários têm uma escuta, uma atenção que leva em conta o seu desejo e as formas de vida singulares.