Desafio - Módulo VI
Laura fantasia para negar a realidade e criar uma situação mental que ela é protagonista da história.Ou seja, ela cria um processo de "defesa" em uma realidade criada.
Esse tratamento entre Laura e seu irmão refere proveniente ao Complexo Édipo
Laura, uma menina entre 6 e 11 anos, chegou à terapia com uma baita dificuldade de lidar com a inveja e o ciúme do irmão mais novo. Esses sentimentos eram tão pesados que ela nem conseguia falar sobre eles. Em vez disso, sempre que se via diante dessas emoções, ela se transformava em um mágico todo-poderoso, capaz de controlar o mundo com uns gestos — tipo uma Harry Potter da vida real, só que sem a varinha. Esse comportamento é um clássico exemplo de fantasia de onipotência. Traduzindo: Laura usava essa historinha pra negar a dor e a sensação de impotência que a realidade trazia. Afinal, o irmãozinho chegou e ela se sentiu excluída, como se tivesse perdido o trono da família. Aí, pra não encarar a frieza da vida, ela criava uma ilusão de controle. Quem nunca, né? Freud e Anna Freud estudaram esses mecanismos de defesa, mostrando como a mente usa truques inconscientes pra se proteger de conflitos internos. No caso de Laura, a fantasia era um escudo contra a inveja e o ciúme, mas também uma barreira que a impedia de lidar com essas emoções de forma realista. A terapia poderia ajudá-la a reconhecer e trabalhar esses sentimentos, transformando a fantasia em algo mais pé no chão. No fim das contas, a história de Laura nos lembra que todos nós, em algum momento, usamos mecanismos de defesa pra lidar com o que nos machuca. A diferença é que, com tempo e autoconhecimento, podemos aprender a encarar esses sentimentos de frente — sem precisar de mágica, ilusão ou uma capa de super-herói.
No caso citado para o Desafio vejo três tipos de mecanismos de Defesa, a saber: negação, fantasia e sublimação. Acontece com alguma frequência a combinação de mecanismos de defesa, pois permitem que o ego lide de forma complexa com conflitos emocionais.
Fantasia: no caso de Laura, a criança é incapaz de lidar diretamente com o sentimento de inveja e o ciúme, então desenvolve um jogo imaginário no qual ela assume o controle da realidade sendo o "mágico". Neste comportamento ela acaba satisfazendo os seus desejo neutralizando sentimentos desconfortáveis.
Negação: É utilizado incialmente quando a pequena Laura, se esforça em esconder o suprimir a manifestação consciente de inveja do irmão.
Sublimação: dentro da própria fantasia está a sublimação, pois ela transforma a tensão emocional provocada pela inveja em um jogo imaginativo e criativo, uma forma socialmente aceita de lidar com seus senimentos.
Diassociação. Forma encontrada por Laura de sair de sua realidade, mudar seus pensamentos e sentimentos para um outro cenário, em virtude da razão "ego".
Freud explicated come complex de edbo por conta da ligacao com a mae sendo a sua primeira paixao.
O caso de Laura denota a tentativa de , através de um mecanismo de defesa, intermediar aquilo que se está sentindo de modo a tornar suportavél a censura e o desejo. Laura sabia o que sentia, incomodava-se ou castrava o sentimento por interpretá-lo como algo reprovavél, contudo não era capaz de aniquilá-lo. Ela, então, desenvolve uma estratégia na qual cria um personagem poderoso, como um símbolo do que gostaria de fazer, controlar o mundo a sua volta.
No caso em questão, observa-se o mecanismo de defesa chamado Fantasia (inclusive não apresentado no módulo até então): a criação de cenários imaginários para satisfazer desejos - possivelmente neste caso não ter o irmão mais novo - lidar com medos ou escapar da realidade. É possível, com base no material estudado, vincular as ações de Laura aos mecanismos de defesa Repressão e Negação.
Sublimação. Através da arte ela expressa o ciume como uma energia que se estravaza na cultura da fantasia, da obscuridade que são os sentimentos. Preenchida com tv, desenho, cinema, novela, etc, em uma falta de uma linguagem verbal madura.
O caso citado, está utilizando o mecanismo de Negação. É através dele, que a pessoa recusa-se a admitir a realidade ou verdades óbvias.