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imaginário, simbólico e real.

O estudo do módulo VII foi muito proveitoso. Estudamos os três registros da psicanálise, o imaginário, simbólico e o real.

                Lacan usou o termo “imaginário”, a partir de 1936, afirmando que ele se refere a uma relação dual com a imagem do semelhante. Essa compreensão, está relacionada ao estádio do espelho, que é uma reflexão importantíssima para a psicanálise no tocante à construção do eu, da relação entre o eu e o outro e da imagem e (in)completude dos homens.

              No tocante ao simbólico, aprendemos com Lacan, que o inconsciente elaborado por Freud passou a ser retomado como o lugar de uma mediação comparável à do significante no registro da língua. Ele afirmou que o significante é o motor da função simbólica, e que o simbólico também abrange a foraclusão – processo psicótico pelo qual o simbólico some – e o Nome-do-Pai, o qual se liga à função paterna – tal função pode ser observada na sua integração a uma lei que proíbe o incesto”.

              Estudamos, também, que os registros do imaginário, do simbólico e do real foram sistematizados Lacan a partir das reflexões de Freud para caracterizar o funcionamento estrutural da psique, são retomados na construção dos três paradigmas da imagem, que são: Paradigma pré-fotográfico: abarca as imagens artesanais, tais como o desenho, a pintura e a gravura.  Paradigma fotográfico: refere-se às imagens que têm uma relação dinâmica com o objeto que retomam, trazendo de alguma forma um rastro ou uma pista do objeto indicado. Paradigma pós-fotográfico: engloba as imagens sintéticas ou infográficas, as quais são realizadas por meio da computação.

               Vimos, também, que a relação da imagem pré-fotográfica com o imaginário é idílica e conflituosa, a relação da imagem fotográfica com o real é de captura de um fragmento no tempo-espaço; e a relação da imagem pós-fotográfica com o simbólico é marcada pela dimensão do olhar da lei, da cultura, da estrutura, da linguagem.

              Outro estudo bastante proveitoso foi a interpretação da imagem como mais ou menos real, que teve como exemplo o caso da mulher assassinada após a sua foto ser confundida com de uma criminosa.