Lacan, o real e o simbólico.
Citação de Augusto Cesar Borges Ramos em dezembro 17, 2023, 5:14 pmLacan enfatiza que a questão primordial da experiência analítica localiza-se na fala e deixar de colocá-la em primeiro plano faz irromper o Imaginário, mas a análise não atua neste registro. O Imaginário, diferente da imaginação, tem a ver com as imagens e não se confunde com o campo do analisável, embora o analisável sempre encontre o Imaginário em sua fixidez.
Enfatizar o Imaginário na experiência analítica anula a função simbólica da linguagem e o instinto de morte freudiano desaparece. Lembrando Hegel, “a palavra mata a coisa”, o instinto de morte liga-se ao Simbólico.
Tratar o Simbólico que aparece na análise (sintomas, atos falhos) leva a perceber o funcionamento dos símbolos na linguagem, a partir da articulação significante e significado, o equivalente da estrutura de linguagem.
Pode-se aqui pensar em Saussure, para quem o signo lingüístico é a totalidade entre conceito e imagem acústica – esta não é um som material, mas a impressão psíquica deste som. O signo lingüístico seria uma entidade psíquica de duas faces, dois elementos unidos, um sempre reclamando o outro: significado e significante.
Lacan enfatiza que a questão primordial da experiência analítica localiza-se na fala e deixar de colocá-la em primeiro plano faz irromper o Imaginário, mas a análise não atua neste registro. O Imaginário, diferente da imaginação, tem a ver com as imagens e não se confunde com o campo do analisável, embora o analisável sempre encontre o Imaginário em sua fixidez.
Enfatizar o Imaginário na experiência analítica anula a função simbólica da linguagem e o instinto de morte freudiano desaparece. Lembrando Hegel, “a palavra mata a coisa”, o instinto de morte liga-se ao Simbólico.
Tratar o Simbólico que aparece na análise (sintomas, atos falhos) leva a perceber o funcionamento dos símbolos na linguagem, a partir da articulação significante e significado, o equivalente da estrutura de linguagem.
Pode-se aqui pensar em Saussure, para quem o signo lingüístico é a totalidade entre conceito e imagem acústica – esta não é um som material, mas a impressão psíquica deste som. O signo lingüístico seria uma entidade psíquica de duas faces, dois elementos unidos, um sempre reclamando o outro: significado e significante.