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Módulo II - Fórum Avaliativo - Imagem Pessoal

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Neste módulo aprendi um pouco sobre os princípios da imagem pessoal e sua importância para constituição do sujeito, bem como sua utilidade para o estudo da vida em sociedade. Para Freud a constituição do eu ou metapsicologia é um campo de estudo que aborda as relações entre consciente e inconsciente. Ele aborda o assunto citando o estado de recém nascido onde há uma total dependência e desamparo, chamado por Freud de Hilflosigkeit que em termos simples significa estar sem ajudo, sem socorro. Segundo alguns estudioso esse estado é de fundamental importância para que possamos preencher os requisitos para nos tornarmos humanos. Já Lacan aborda a temática citando a teoria do eu citando-a como a instância do imaginário. Denominando-a como estádio do espelho, que ocorre entre os seis e dezoito meses, momentos em que o bebe diante do espelho e apesar de sua limitações, reconhece a sua imagem no espelho.

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Ana Patricia Costa ArakakiBeatriz Minte de AlmeidaIvair Goncalves Ramos

imagem pessoal é construída no decorrer da vida, com tudo que vivemos e aprendemos.

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Ana Patricia Costa Arakaki

Nesta unidade aprendemos sobre a imagem e a constituição do eu na psicanálise com as duas fases de Freud, ao descobrir o inconsciente, chegando aos conceitos de id, ego e superego a partir do desamparo inicial experimentado.

Sobre as contribuições de Lacan, fazendo uma releitura da teoria freudiana e situando o eu como instância do imaginário, no campo do desconhecido, chamando esta fase de "estádio do espelho", o formador da função do eu.

O olhar da Psicologia Social sobre a imagem e representação social, mostra que o objetivo da teoria das representações sociais é entender os diversos fenômenos coletivos, considerando também o ponto de vista do indivíduo.

As representações sociais, assim como as imagens mentais,  conseguem induzir comportamentos.

As imagens se integram e interferem no nosso cotidiano tornando-se quase palpáveis.

A imagem do corpo na constituição do sujeito: Para Freud, refere-se ao corpo erógeno que passa por quatro zonas erógenas, em quatro regiões do corpo, em função da evolução do sujeito nos estágios de desenvolvimento.

Para Lacan são três dimensões do corpo: imaginário, simbólico e real. Em Freud e Lacan aparece a análise da conexão do corpo com o eu e sua influência no narcisismo e identificações primárias.

E ainda uma nova ótica: a imagem inconsciente do corpo, pela psicanalista Françoise Dolto.

 

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Ana Patricia Costa Arakaki

Nesse módulo pude intender o quanto a imagem é importante na formação do psique do ser humano.

A imagem pessoal constitui-se a partir das relações objetais. Ou seja, das relações com outras pessoas e interações com estímulos que recebemos ao nosso redor. Em determinado momento, precisamos da validação de um outro já constituído para validar nossa imagem, o que Lacan chamou de Estádio do Espelho.

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Ivair Goncalves Ramos

A imagem pessoal é constituída de acordo como fomos criados e a quem nós espelhamos de certa forma a imagem pessoal se trata da forma como nos vemos e o outro nos vê o que são de formas bem distintas e contraditórias pois nunca realmente temos controle real da imagem pessoal transmitida de fato.

O conteúdo do módulo II apresenta o conceito da imagem pessoal, como ela surge(espelho) e como ela pode ser influenciada por fatores externos, principalmente pela percepção da nossa mãe ou a quem a representa na sua ausência. Dando ênfase ao sentido da visão como principal canal para esta etapa.
Além da relação imagem pessoal x eu, há menção da constatação do desamparo como parte natural da vida humana. É a partir dele que nos debruçamos na busca interminável pela validação/aprovação de quem representa nossa figura materna, quem nos protegeu, acolheu e apresentou ao mundo. Aquela pessoa que nos permitiu a sobrevivência e nos serviu como referência para construção do conhecimento, contribuindo continuamente para nosso desenvolvimento e para o estabelecimento de crenças.
Outro aspecto marcante abordado, foi o impacto da imagem pessoal na vida social. Quando não há total compreensão do que vemos, podemos acreditar em algo que não é real. Como no caso dos gêmeos idênticos que se reconhecem como indivíduos separados, porém no espelho, um não percebe que ali há um reflexo de si mesmo, desencadeando emoções negativas contra o irmão.
A forma como nos vemos, pode influenciar a maneira como nos comportamos e nos relacionamos.

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Ivair Goncalves Ramos

A psicanálise de Freud e Lacan aborda a questão da imagem pessoal de maneiras distintas, mas ambos concordam que a construção da identidade e da imagem de si mesmo é um processo complexo e muitas vezes influenciado por fatores inconscientes. Vamos explorar brevemente as perspectivas de cada um:

Freud desenvolveu a teoria do desenvolvimento psicossexual, que inclui a fase do espelho na infância. Ele não usou explicitamente o termo "imagem pessoal", mas suas ideias sobre a formação da identidade têm relevância. A fase do espelho, introduzida por Jacques Lacan, não foi proposta por Freud, mas algumas de suas ideias anteciparam conceitos relacionados.

Lacan introduziu a ideia de que a criança, por volta dos seis meses de idade, desenvolve uma consciência de sua própria imagem ao se ver no espelho. Isso marca o início da construção do eu e da identidade.

Lacan ampliou a teoria freudiana, introduzindo conceitos como o "estádio do espelho" e a "imagem do corpo". Para Lacan, a imagem pessoal está ligada à formação do eu e à relação do indivíduo com sua própria imagem.

No estádio do espelho, a criança desenvolve uma imagem unificada de seu corpo ao perceber sua totalidade refletida no espelho. Essa imagem unificada contrasta com a experiência fragmentada do corpo anterior ao estádio do espelho.

Lacan também introduziu a noção de "imagem do corpo" como uma construção mental que afeta a forma como percebemos nosso próprio corpo. Essa imagem é muitas vezes distorcida pela influência do desejo do Outro (a figura parental, por exemplo).

Ambos os teóricos concordam que a formação da identidade e da imagem pessoal está profundamente enraizada no inconsciente e é influenciada por fatores sociais, familiares e culturais. A psicanálise busca compreender como esses processos psíquicos moldam a percepção que temos de nós mesmos e como isso pode impactar nosso comportamento e relacionamentos.

A construção da imagem pessoal é concebida a partir do contexto ao redor do sujeito, das crenças, valores e princípios que são transmitidos, da sociedade em que vive, da cultura. Na atualidade as midas sociais têm uma influência muito significativa nesta construção, o que vem causando distorções, distúrbios e transtornos aos sujeitos expostos cada dia mais cedo, ainda em formação do seu eu, trazendo para si, "sequelas" que muitas das vezes os levam a caminhos sem volta...

Na psicanálise, a imagem pessoal se refere à forma como me percebo e me apresento para o mundo. Ela inclui minha autoimagem, autoestima, autoconfiança e autoaceitação, bem como a maneira como me apresento fisicamente, como me visto e me comporto.

Freud, o pioneiro da psicanálise, demonstrou que a maior parte da vida psíquica ocorre sem que tenhamos acesso consciente a ela. O inconsciente abriga ideias reprimidas que emergem disfarçadas nos sonhos e nos sintomas neuróticos. Além disso, Freud desenvolveu outros conceitos essenciais para sustentar suas pesquisas:

Ego: A parte organizada do sistema psíquico que lida diretamente com a realidade e busca adaptação.
Id: Fonte da energia psíquica, formado por pulsões e desejos inconscientes.
Superego: Controlador moral, formado a partir das identificações com os pais.
Pulsão: Representante psíquica dos estímulos que se originam no organismo e alcançam a mente.
Sonhos: Caminho de ouro para acessar o inconsciente e revelar desejos e percepções.
Complexo de Édipo: Intenso sentimento de amor pelo genitor do sexo oposto e hostilidade pelo do mesmo sexo, que surge entre os dois e cinco anos de idade.

A imagem pessoal é moldada por fatores como a infância, experiências passadas, relacionamentos e padrões culturais. Acredita-se que questões inconscientes, como traumas ou conflitos emocionais, afetem nossa imagem pessoal. A terapia psicanalítica pode nos ajudar a explorar e entender melhor essa imagem, identificando e trabalhando com questões inconscientes que influenciam nossa percepção. Assim, podemos desenvolver uma compreensão mais profunda de nós mesmos, melhorar nossa autoestima e encontrar formas autênticas de nos apresentar ao mundo.

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Ivair Goncalves Ramos
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