"Navegando Entre o Conhecido e o Misterioso: Como a Psicanálise Explora o Real e Nosso Entendimento da Realidade"
Na psicanálise, especialmente com Freud e depois com Lacan, o jeito como a gente entende a realidade é meio que uma mistura de tudo o que a gente sente e pensa no fundo, no nosso inconsciente. Freud achava que muitas vezes não conseguimos enxergar a realidade como ela é porque nossos medos e desejos escondidos moldam nossa visão.
Agora, Lacan trouxe uma ideia chamada "Real", que é um pouco diferente. Ele falava sobre três coisas importantes: o Imaginário, o Simbólico e o Real. O Imaginário é tipo como a gente se vê e vê os outros, meio que nossas imagens pessoais. O Simbólico é tudo sobre linguagem, regras, cultura. E o Real? Bem, o Real é tipo aquela coisa que não dá para explicar totalmente com palavras, são as coisas mais profundas e, às vezes, até perturbadoras que a gente não consegue resolver totalmente.
A relação entre como a gente entende as coisas (usando linguagem e cultura) e esse tal de Real é meio tensa. O Real sempre tem algo que a gente não consegue pegar direito, algo que escapa, que deixa a gente confuso. Em terapia, especialmente na psicanálise de Lacan, tenta-se lidar com esse Real, confrontando esses pedaços da vida que são difíceis de falar ou entender completamente.
Basicamente, é um jogo de tentar entender o máximo possível sobre a vida e nós mesmos, mesmo sabendo que sempre vai ter algo que não dá para pegar completamente. Isso faz parte do desafio, mas também da beleza de tentar se conhecer melhor.
Citação de lemeslegal em maio 24, 2024, 10:55 pmNa psicanálise, especialmente com Freud e depois com Lacan, o jeito como a gente entende a realidade é meio que uma mistura de tudo o que a gente sente e pensa no fundo, no nosso inconsciente. Freud achava que muitas vezes não conseguimos enxergar a realidade como ela é porque nossos medos e desejos escondidos moldam nossa visão.
Agora, Lacan trouxe uma ideia chamada "Real", que é um pouco diferente. Ele falava sobre três coisas importantes: o Imaginário, o Simbólico e o Real. O Imaginário é tipo como a gente se vê e vê os outros, meio que nossas imagens pessoais. O Simbólico é tudo sobre linguagem, regras, cultura. E o Real? Bem, o Real é tipo aquela coisa que não dá para explicar totalmente com palavras, são as coisas mais profundas e, às vezes, até perturbadoras que a gente não consegue resolver totalmente.
A relação entre como a gente entende as coisas (usando linguagem e cultura) e esse tal de Real é meio tensa. O Real sempre tem algo que a gente não consegue pegar direito, algo que escapa, que deixa a gente confuso. Em terapia, especialmente na psicanálise de Lacan, tenta-se lidar com esse Real, confrontando esses pedaços da vida que são difíceis de falar ou entender completamente.
Basicamente, é um jogo de tentar entender o máximo possível sobre a vida e nós mesmos, mesmo sabendo que sempre vai ter algo que não dá para pegar completamente. Isso faz parte do desafio, mas também da beleza de tentar se conhecer melhor.
A psicanálise oferece uma abordagem única para explorar o conceito do "real" e nosso entendimento da realidade. De acordo com a teoria psicanalítica, o "real" não é apenas o que é objetivamente observável, mas também inclui aspectos subjetivos da experiência humana. Freud introduziu o conceito de "realidade psíquica", que se refere à maneira como percebemos e interpretamos o mundo ao nosso redor com base em nossas experiências, desejos, traumas e defesas psicológicas. Nesse sentido, a realidade é moldada não apenas por eventos externos, mas também por processos internos da mente. A psicanálise argumenta que grande parte da nossa compreensão da realidade é influenciada pelo inconsciente e por fantasias inconscientes. Essas fantasias podem distorcer nossa percepção da realidade e influenciar nossos pensamentos, sentimentos e comportamentos de maneiras que não estamos conscientes. A psicanálise também enfatiza que nossa compreensão da realidade é construída ao longo do tempo através de interações complexas entre experiências passadas, desejos inconscientes, identidade pessoal e processos mentais. Portanto, nossa percepção da realidade pode ser única para cada indivíduo e estar sujeita a mudanças e interpretações. Além disso, a psicanálise explora como as defesas psicológicas, como a negação, a projeção e a racionalização, podem influenciar nosso entendimento da realidade. Essas defesas podem distorcer nossa percepção da realidade, permitindo-nos evitar emoções dolorosas ou conflitos internos. Em resumo, a psicanálise oferece uma perspectiva profunda e multifacetada sobre o conceito do "real" e nossa compreensão da realidade, considerando não apenas os aspectos objetivos do mundo externo, mas também os processos internos da mente e as influências inconscientes.