O encontro o outro na concretude da existência.
Percebo que a relação compreensiva e a relação real representam dois modos distintos, porém complementares, de me vincular ao outro e ao mundo. Na relação compreensiva, procuro entender o outro a partir de sua subjetividade — escuto, acolho e interpreto seus sentimentos, sem impor meu ponto de vista. É um movimento empático, onde busco compreender mais do que julgar.
Já na relação real, encontro o outro na concretude da existência, com suas contradições, afetos e limites. Nela, os conflitos e as diferenças aparecem, e sou convidado a lidar com a realidade do outro e com a minha própria. Psicologicamente, percebo que crescer emocionalmente exige equilibrar essas duas dimensões: compreender para criar vínculos significativos e viver o real para amadurecer nas relações e reconhecer a verdade do encontro humano.