Os atravessamentos das nossas experiências em tudo que vemos
Citação de Simone Vitale em janeiro 1, 2025, 4:54 pmAo longo das nossas vidas, as experiências que vivemos se tornam imagens que guardamos dentro de nós, de maneira quase silenciosa, mas extremamente poderosas. Essas imagens não são apenas registros simples, mas são atravessadas por três dimensões fundamentais: o real, o simbólico e o imaginário. Cada uma delas contribui para dar forma ao que chamamos de “imagens internas”, aquelas que moldam a forma como vemos o mundo e como nos vemos dentro dele.
O real aqui é aquilo que não conseguimos nomear completamente, o que nos escapa, o que está além da nossa capacidade de simbolizar e que, muitas vezes, se apresenta de forma fragmentada e crua, como um resto, um impacto que nos atravessa de maneira direta, sem possibilidade de controle. O real pode aparecer nas experiências mais traumáticas, naquilo que nos deixa sem palavras, como uma sensação ou uma impressão que nos marca sem uma explicação clara. Ele está lá, nos atinge, mas não conseguimos de imediato dar a ele um sentido completo.
Já o simbólico é a maneira como damos sentido ao que vivemos, como transformamos essa experiência em palavras, em representações que podem ser compartilhadas e entendidas. O simbólico está presente na linguagem, na cultura, nas normas que regem a sociedade, mas também nas construções internas que fazemos para lidar com nossas vivências. Cada palavra que usamos, cada história que contamos, é uma tentativa de domesticar o real, de dar-lhe um contorno que podemos compreender e integrar ao nosso mundo. O simbólico, portanto, cria as imagens que vamos projetando na nossa realidade e que nos permitem circular dentro dela com um mínimo de coerência.
E, por fim, o imaginário tem a ver com a construção dos nossos desejos, das nossas idealizações e fantasias. O imaginário é essa camada onde criamos nossos sonhos, onde fantasiamos uma realidade que talvez nunca existirá, mas que ainda assim exerce uma forte influência sobre o nosso comportamento. Ele é o espaço das imagens plenas, daquilo que imaginamos ser ou querer, do que projetamos nas relações e no mundo ao nosso redor. O imaginário é o que nos sustenta nas nossas aspirações e também no que nos falta, é onde moram as nossas esperanças e frustrações.
Portanto, essas imagens que carregamos, e que nos moldam a cada dia, não são criadas a partir de um único espaço, mas de uma confluência dessas três dimensões. O real nos atinge e nos deixa marcas que não podemos explicar totalmente, o simbólico dá a elas um lugar dentro do nosso entendimento e o imaginário projeta nelas os nossos desejos e idealizações. E é assim, misturado, entre o que não podemos dizer, o que conseguimos simbolizar e o que fantasiamos, que criamos o significado das nossas próprias experiências e imagens do mundo.
Ao longo das nossas vidas, as experiências que vivemos se tornam imagens que guardamos dentro de nós, de maneira quase silenciosa, mas extremamente poderosas. Essas imagens não são apenas registros simples, mas são atravessadas por três dimensões fundamentais: o real, o simbólico e o imaginário. Cada uma delas contribui para dar forma ao que chamamos de “imagens internas”, aquelas que moldam a forma como vemos o mundo e como nos vemos dentro dele.
O real aqui é aquilo que não conseguimos nomear completamente, o que nos escapa, o que está além da nossa capacidade de simbolizar e que, muitas vezes, se apresenta de forma fragmentada e crua, como um resto, um impacto que nos atravessa de maneira direta, sem possibilidade de controle. O real pode aparecer nas experiências mais traumáticas, naquilo que nos deixa sem palavras, como uma sensação ou uma impressão que nos marca sem uma explicação clara. Ele está lá, nos atinge, mas não conseguimos de imediato dar a ele um sentido completo.
Já o simbólico é a maneira como damos sentido ao que vivemos, como transformamos essa experiência em palavras, em representações que podem ser compartilhadas e entendidas. O simbólico está presente na linguagem, na cultura, nas normas que regem a sociedade, mas também nas construções internas que fazemos para lidar com nossas vivências. Cada palavra que usamos, cada história que contamos, é uma tentativa de domesticar o real, de dar-lhe um contorno que podemos compreender e integrar ao nosso mundo. O simbólico, portanto, cria as imagens que vamos projetando na nossa realidade e que nos permitem circular dentro dela com um mínimo de coerência.
E, por fim, o imaginário tem a ver com a construção dos nossos desejos, das nossas idealizações e fantasias. O imaginário é essa camada onde criamos nossos sonhos, onde fantasiamos uma realidade que talvez nunca existirá, mas que ainda assim exerce uma forte influência sobre o nosso comportamento. Ele é o espaço das imagens plenas, daquilo que imaginamos ser ou querer, do que projetamos nas relações e no mundo ao nosso redor. O imaginário é o que nos sustenta nas nossas aspirações e também no que nos falta, é onde moram as nossas esperanças e frustrações.
Portanto, essas imagens que carregamos, e que nos moldam a cada dia, não são criadas a partir de um único espaço, mas de uma confluência dessas três dimensões. O real nos atinge e nos deixa marcas que não podemos explicar totalmente, o simbólico dá a elas um lugar dentro do nosso entendimento e o imaginário projeta nelas os nossos desejos e idealizações. E é assim, misturado, entre o que não podemos dizer, o que conseguimos simbolizar e o que fantasiamos, que criamos o significado das nossas próprias experiências e imagens do mundo.