Psicanálise: Registros e Paradigmas da imagem e sua relação com o real
Citação de Graziano Lima Pires em julho 4, 2024, 11:19 pmA palavra imaginário deriva do termo latino imago. Ela é comumente empregada nos campos da filosofia e da psicologia em referência à imaginação, isto é, à faculdade de representar coisas em pensamento, independentemente da realidade. Já a expressão simbólico vem da antropologia, a qual atribui um valor e uma função simbólica aos elementos da cultura. Ainda, o termo real surge do vocabulário da filosofia. O imaginário diz respeito a uma relação dual com a imagem do semelhante. Essa noção está relacionada ao estádio do espelho. O termo simbólico se refere a um sistema de representação que se baseia na linguagem. A partir de 1953, essa noção torna-se inseparável das do imaginário e do real, constituindo uma estrutura.
Estudamos também os 3 tipos de paradigmas da imagem: Paradigma pré-fotográfico: que abarca as imagens artesanais, tais como o desenho, a pintura e a gravura; Paradigma fotográfico: que refere-se às imagens que têm uma relação dinâmica com o objeto que retomam, trazendo de alguma forma um rastro ou uma pista do objeto indicado; e o Paradigma pós-fotográfico: que engloba as imagens sintéticas ou infográficas, as quais são realizadas por meio da computação.
Dentro desse panorama, esses autores apontam que há semelhanças entre os três registros psicanalíticos e os três paradigmas da imagem: o Pré-fotográfico está para o imaginário, o Fotográfico está para o real e o Pós-fotográfico está para o simbólico.A modalidade da imagem é um aspecto da dimensão interacional, o qual se relaciona com a credibilidade das imagens, no sentido de como a mensagem é construída. Os marcadores visuais das imagens permitem que elas sejam interpretadas como mais ou menos reais, ou seja, como mais ou menos “credíveis”. Uma modalidade elevada remete para o real e uma baixa, para a possibilidade.
A palavra imaginário deriva do termo latino imago. Ela é comumente empregada nos campos da filosofia e da psicologia em referência à imaginação, isto é, à faculdade de representar coisas em pensamento, independentemente da realidade. Já a expressão simbólico vem da antropologia, a qual atribui um valor e uma função simbólica aos elementos da cultura. Ainda, o termo real surge do vocabulário da filosofia. O imaginário diz respeito a uma relação dual com a imagem do semelhante. Essa noção está relacionada ao estádio do espelho. O termo simbólico se refere a um sistema de representação que se baseia na linguagem. A partir de 1953, essa noção torna-se inseparável das do imaginário e do real, constituindo uma estrutura.
Estudamos também os 3 tipos de paradigmas da imagem: Paradigma pré-fotográfico: que abarca as imagens artesanais, tais como o desenho, a pintura e a gravura; Paradigma fotográfico: que refere-se às imagens que têm uma relação dinâmica com o objeto que retomam, trazendo de alguma forma um rastro ou uma pista do objeto indicado; e o Paradigma pós-fotográfico: que engloba as imagens sintéticas ou infográficas, as quais são realizadas por meio da computação.
Dentro desse panorama, esses autores apontam que há semelhanças entre os três registros psicanalíticos e os três paradigmas da imagem: o Pré-fotográfico está para o imaginário, o Fotográfico está para o real e o Pós-fotográfico está para o simbólico.
A modalidade da imagem é um aspecto da dimensão interacional, o qual se relaciona com a credibilidade das imagens, no sentido de como a mensagem é construída. Os marcadores visuais das imagens permitem que elas sejam interpretadas como mais ou menos reais, ou seja, como mais ou menos “credíveis”. Uma modalidade elevada remete para o real e uma baixa, para a possibilidade.
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