Relação compreensiva e a relação com o real
Citação de Flavia Nascimento Moraes em fevereiro 28, 2024, 4:55 pmNa psicanálise, a relação entre a imagem e o real desempenha um papel fundamental na compreensão do funcionamento psíquico humano. Essa dinâmica é especialmente explorada por Jacques Lacan, um dos principais teóricos dessa abordagem.Para Lacan, a imagem refere-se à representação mental que o sujeito possui de si mesmo e do mundo ao seu redor. Essa imagem é construída a partir de experiências vividas, influências sociais, culturais e familiares, bem como de fantasias e desejos inconscientes. É uma construção subjetiva que nem sempre reflete a realidade objetiva.
Por outro lado, o real, na concepção lacaniana, é aquilo que escapa à simbolização e à linguagem. É o inefável, o indizível, o que não pode ser plenamente representado ou compreendido pela mente humana. O real está ligado à experiência direta e ao encontro com o inesperado, o traumático, o desconhecido.A relação entre imagem e real na psicanálise é complexa e dialética. Lacan argumenta que a imagem do eu (ou ego) muitas vezes mascara ou distorce o real, criando ilusões e defesas psíquicas que impedem o sujeito de confrontar a verdadeira natureza de suas experiências e desejos. Essa desconexão entre imagem e real pode levar a sintomas neuróticos e sofrimento psíquico.
Um exemplo clássico dessa dinâmica é o conceito de "estádio do espelho" proposto por Lacan. Nesse estágio do desenvolvimento infantil, a criança reconhece sua imagem refletida no espelho e forma uma identidade unificada e coerente. No entanto, essa imagem idealizada do eu é uma ilusão que mascara a divisão e a falta inerentes ao sujeito humano. O real do corpo fragmentado e incompleto é reprimido em favor da imagem do eu ideal.Assim, na psicanálise, o trabalho terapêutico muitas vezes envolve explorar e confrontar as distorções entre imagem e real, ajudando o sujeito a reconhecer e integrar aspectos reprimidos ou negados de sua experiência. Ao fazer isso, o objetivo é promover um maior senso de autenticidade, liberdade e capacidade de enfrentamento diante das demandas da vida.
Na psicanálise, a relação entre a imagem e o real desempenha um papel fundamental na compreensão do funcionamento psíquico humano. Essa dinâmica é especialmente explorada por Jacques Lacan, um dos principais teóricos dessa abordagem.Para Lacan, a imagem refere-se à representação mental que o sujeito possui de si mesmo e do mundo ao seu redor. Essa imagem é construída a partir de experiências vividas, influências sociais, culturais e familiares, bem como de fantasias e desejos inconscientes. É uma construção subjetiva que nem sempre reflete a realidade objetiva.
Por outro lado, o real, na concepção lacaniana, é aquilo que escapa à simbolização e à linguagem. É o inefável, o indizível, o que não pode ser plenamente representado ou compreendido pela mente humana. O real está ligado à experiência direta e ao encontro com o inesperado, o traumático, o desconhecido.A relação entre imagem e real na psicanálise é complexa e dialética. Lacan argumenta que a imagem do eu (ou ego) muitas vezes mascara ou distorce o real, criando ilusões e defesas psíquicas que impedem o sujeito de confrontar a verdadeira natureza de suas experiências e desejos. Essa desconexão entre imagem e real pode levar a sintomas neuróticos e sofrimento psíquico.
Um exemplo clássico dessa dinâmica é o conceito de "estádio do espelho" proposto por Lacan. Nesse estágio do desenvolvimento infantil, a criança reconhece sua imagem refletida no espelho e forma uma identidade unificada e coerente. No entanto, essa imagem idealizada do eu é uma ilusão que mascara a divisão e a falta inerentes ao sujeito humano. O real do corpo fragmentado e incompleto é reprimido em favor da imagem do eu ideal.Assim, na psicanálise, o trabalho terapêutico muitas vezes envolve explorar e confrontar as distorções entre imagem e real, ajudando o sujeito a reconhecer e integrar aspectos reprimidos ou negados de sua experiência. Ao fazer isso, o objetivo é promover um maior senso de autenticidade, liberdade e capacidade de enfrentamento diante das demandas da vida.