Relação Compreensiva e a Relação com o Real
Citação de Adenilson Correia da Silva em junho 8, 2024, 1:42 amInicio meu entendimento sobre o tema com o tempo atual o que não significa um entendimento ontológico na linha do tempo, mas com um recorte do vivemos. Se pensarmos que desde de eras distantes tomamos como significados e marco de relações sociais símbolos e imagens de como observamos o real. Nossas percepções, contemplações e fruição com os registros através do tempo têm sua evoluções de como interagimos com as imagens passando pelos registro pré-fotográfico, fotográfico e pós-fotográfico cada qual tendo no seu tempo modos e experiência de entendermos seus significados e transformações de relacionamentos tanto na influência individual como no coletivo. A pintura deixar de ser a única forma descritiva com advento da fotografia e o avanço de outras tecnologias como cinema, tv, internet essa ultima passa a dominar e registrar comportamentos, tendências e arquétipos. O que antes tínhamos de processar viver e vivenciar hoje podemos num simples click rodar o mundo e que de certa forma é maravilhosos, porém nos tira o que mais de importante o ser humano precisa a interação do que é o real de fato. A obsolescência de imagens nos faz perder a lógica da informação , ou seja, a critica do que consumimos mentalmente o psiquiatra Gaiarsa (1984) exemplifica bem essa questão, " quanto tempo levamos para ver uma imagem e quanto tempo levamos para ler a descrição do que se passa nesta mesma imagem". a critica não está na forma de como essa imagens é exibida, mas sim a essência que ela transmite e como essa automatização contemporânea interfere naquilo que vemos e no que somos de verdade. As neuroses da atualidade são os efeitos de não se saber, sempre imaginamos que o outro é feliz, conquistou um bom trabalho é bem sucedido etc. Nessa mesma perspectiva a criatividade o esmero de fazer algo que só o tempo permite faze-lo através de uma pratica de realidade e vivencia passa a ser um espetáculo da vida intima de celebridades, artistas em tempo real produzindo quase que instantâneo uma dissociação de quem consome essas imagens. Quem sou "eu" e quem realmente eu sou, ou o que quero vir a ser. A impossibilidade de imaginar e não ser aquilo que v ê e a rejeição de se perceber no reflexo de espelho cria um obstáculo psíquico patológico onde é imaginado a vida do outro, mas com as agruras de sua própria vivencia. A psicanalise através de seus vários expoentes Freud, Lacan, Reich, Jung buscam em seus estudos e pesquisas decifras os efeitos na psique com as relações e comportamentos da sociedade. Cabe ao psicanalista entender seu tempo e se lastrear cientificamente buscando e se renovando no arcabouço dos celebres autores aqui citados entendendo não só os efeitos das neuroses de sua época com também suas causas nas relações sociais politica, sociológica e econômica.
Inicio meu entendimento sobre o tema com o tempo atual o que não significa um entendimento ontológico na linha do tempo, mas com um recorte do vivemos. Se pensarmos que desde de eras distantes tomamos como significados e marco de relações sociais símbolos e imagens de como observamos o real. Nossas percepções, contemplações e fruição com os registros através do tempo têm sua evoluções de como interagimos com as imagens passando pelos registro pré-fotográfico, fotográfico e pós-fotográfico cada qual tendo no seu tempo modos e experiência de entendermos seus significados e transformações de relacionamentos tanto na influência individual como no coletivo. A pintura deixar de ser a única forma descritiva com advento da fotografia e o avanço de outras tecnologias como cinema, tv, internet essa ultima passa a dominar e registrar comportamentos, tendências e arquétipos. O que antes tínhamos de processar viver e vivenciar hoje podemos num simples click rodar o mundo e que de certa forma é maravilhosos, porém nos tira o que mais de importante o ser humano precisa a interação do que é o real de fato. A obsolescência de imagens nos faz perder a lógica da informação , ou seja, a critica do que consumimos mentalmente o psiquiatra Gaiarsa (1984) exemplifica bem essa questão, " quanto tempo levamos para ver uma imagem e quanto tempo levamos para ler a descrição do que se passa nesta mesma imagem". a critica não está na forma de como essa imagens é exibida, mas sim a essência que ela transmite e como essa automatização contemporânea interfere naquilo que vemos e no que somos de verdade. As neuroses da atualidade são os efeitos de não se saber, sempre imaginamos que o outro é feliz, conquistou um bom trabalho é bem sucedido etc. Nessa mesma perspectiva a criatividade o esmero de fazer algo que só o tempo permite faze-lo através de uma pratica de realidade e vivencia passa a ser um espetáculo da vida intima de celebridades, artistas em tempo real produzindo quase que instantâneo uma dissociação de quem consome essas imagens. Quem sou "eu" e quem realmente eu sou, ou o que quero vir a ser. A impossibilidade de imaginar e não ser aquilo que v ê e a rejeição de se perceber no reflexo de espelho cria um obstáculo psíquico patológico onde é imaginado a vida do outro, mas com as agruras de sua própria vivencia. A psicanalise através de seus vários expoentes Freud, Lacan, Reich, Jung buscam em seus estudos e pesquisas decifras os efeitos na psique com as relações e comportamentos da sociedade. Cabe ao psicanalista entender seu tempo e se lastrear cientificamente buscando e se renovando no arcabouço dos celebres autores aqui citados entendendo não só os efeitos das neuroses de sua época com também suas causas nas relações sociais politica, sociológica e econômica.