Relação Compreensiva e a Relação com o Real
A relação compreensiva está ligada ao processo de compreensão que envolve a interpretação subjetiva do mundo e das experiências. Ela se fundamenta na ideia de que o sujeito não observa o mundo de forma neutra ou objetiva, mas sempre com base em seu contexto cultural, histórico, social e pessoal. Esse conceito vem muito da filosofia hermenêutica, especialmente na obra de Hans-Georg Gadamer, onde o entendimento é visto como um processo contínuo de interpretação, no qual o sujeito é influenciado por seus preconceitos (no sentido de pré-conceitos) e expectativas.
Já a relação com o real refere-se à maneira como os indivíduos se conectam com a realidade objetiva, ou seja, o "real" que existe independentemente da interpretação humana. Ela explora a tensão entre o que é percebido e o que efetivamente existe. Na filosofia, especialmente no realismo, acredita-se que há uma realidade externa que é parcialmente ou totalmente acessível ao entendimento humano, embora a percepção e a interpretação possam distorcer ou limitar o acesso direto a essa realidade.
Dentro da visão imaginário e real do sujeito, a versão do simbólico eleva a variação conforme tempo, espaço cultura aproximando do real em sua dependência.
Análise do discurso como as ferramentas utilizadas na semiótica a imagem fotográfica nos remete a uma reflexão muito mais aprimorada do que por si só as imagens Podem trazer indagações que nem sempre o discurso pode observar acredito que uma das Ferramentas mais importantes no século XX o cinema trouxe um outro olhar além da fotografia a imagem através do movimento muito se discutiu ao longo do século XX e hoje a utilização de ferramentas como Inteligência Artificial podem ainda mais trazer indagações e sublimações muito mais complexas
A relação compreensiva busca um entendimento mais profundo do mundo interior, conectando o imaginário e o real na construção do "eu" e do "outro" a partir das imagens representadas. As imagens que vemos e com as quais nos identificamos moldam nossa percepção de nós mesmos e do mundo, mas, ao mesmo tempo, nos afastam da verdade do Real, um conceito que se refere ao que é impossível de ser simbolizado.