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Relação Compreensiva e a Relação com o Real

Pelo que eu peguei, a relação compreensiva é quando o analista consegue se colocar no lugar do paciente. É tipo tentar enxergar o mundo através dos olhos dele, sem julgar. É o momento de pura escuta, de entender a fantasia, os medos, a realidade interna do paciente.

​Já a relação com o real é o desafio do paciente de lidar com o mundo de fora. É a hora de ver o que é fantasia e o que são os fatos. É o mundo objetivo batendo de frente com o mundo subjetivo.

​O ponto chave pra mim é que uma coisa não vive sem a outra. A relação compreensiva é o que permite ao analista criar uma conexão de verdade com o paciente. E só depois de entender o universo dele, o analista consegue, com jeitinho, ajudar o paciente a encarar a realidade de uma forma mais saudável.

​Afinal, não dá pra guiar alguém de volta pra realidade se você nem sabe de onde a pessoa partiu.

​Fiquei pensando aqui: como a gente faz para manter essa escuta empática sem embarcar nas histórias do paciente, e ao mesmo tempo, trazer a realidade de volta de um jeito que não pareça um choque? Quero saber a opinião de vocês!