Relação compreensiva e a relação com o real
Citação de Maria de Lourdes em abril 28, 2023, 6:49 pmRegistros do imaginário, do simbólico e do real na Psicanálise
Lacan, a partir de Freud elaborou os registros:
Imaginário é relacionado à constituição do eu no estádio do espelho, na construção do eu, na relação entre o eu e o outro e da imagem e (in)completude dos homens. O imaginário é uma imago ou conjunto de representações inconscientes. Mais tarde define essa noção como uma espécie de engano relacionada à experiência de uma clivagem do sujeito , da alienação e das ilusões do eu.
O imaginário é o lugar do eu por excelência, o espaço dos fenômenos de ilusão, captação e engodo.
Simbólico visto como um sistema de representação baseado na linguagem. Baseado na teoria de Lévi-Strauss passa a ver o inconsciente de Freud como o lugar de uma mediação comparável a do significante no registro da língua. O simbólico inclui, além do significante (motor da função simbólica), a foraclusão (processo psicótico pelo qual o simbólico some - e surge o Nome- do- pai, ligado à função paterna que pode ser observada na integração à uma lei que proíbe o incesto.
Real está associado ao que é impossível de ser simbolizado e representado.
Os registros do imaginário, simbólico e real, por Lacan, a partir de Freud, são utilizados na construção dos três paradigmas da imagem.
Então:
Pré-fotográfico está para o imaginário, uma relação que pode ser boa ou ruim, assim como a relação do desenho ou pintura artesanal , mantém com o corpo, objeto ou natureza, etc.;
Fotográfico está para o real, pois é impossível de ser simbolizado ou capturado, pois entre o objeto e sua imagem está a falta. Esse paradigma se deu no choque entre o imaginário e o real. Surgindo assim a fotografia e seus derivados midiáticos.
Pós-fotográfico está para o real. Relação marcada pela dimensão externa do olhar do grande Outro. A presença do sujeito no tempo e no espaço e do objeto que representa, são desnecessários. O olhar do sujeito é reduzido a um ponto geométrico.
A imagem como representação ou aproximação do real
A imagem adquire significados diferentes para cada um, devido ao contexto individual ou de grupo, à cultura, modo de ver, onde a visão pode se estreitar ou ampliar e ainda estar plena de subjetividade.
Sendo a realidade um processo em construção pelos sujeitos, os significados das imagens podem sofrer atualizações permanentes e variar do mais real para o engano.
Algo irreal pode ser demonstrado como mais real pelos autores que conferem credibilidade à sua obra.
Registros do imaginário, do simbólico e do real na Psicanálise
Lacan, a partir de Freud elaborou os registros:
Imaginário é relacionado à constituição do eu no estádio do espelho, na construção do eu, na relação entre o eu e o outro e da imagem e (in)completude dos homens. O imaginário é uma imago ou conjunto de representações inconscientes. Mais tarde define essa noção como uma espécie de engano relacionada à experiência de uma clivagem do sujeito , da alienação e das ilusões do eu.
O imaginário é o lugar do eu por excelência, o espaço dos fenômenos de ilusão, captação e engodo.
Simbólico visto como um sistema de representação baseado na linguagem. Baseado na teoria de Lévi-Strauss passa a ver o inconsciente de Freud como o lugar de uma mediação comparável a do significante no registro da língua. O simbólico inclui, além do significante (motor da função simbólica), a foraclusão (processo psicótico pelo qual o simbólico some - e surge o Nome- do- pai, ligado à função paterna que pode ser observada na integração à uma lei que proíbe o incesto.
Real está associado ao que é impossível de ser simbolizado e representado.
Os registros do imaginário, simbólico e real, por Lacan, a partir de Freud, são utilizados na construção dos três paradigmas da imagem.
Então:
Pré-fotográfico está para o imaginário, uma relação que pode ser boa ou ruim, assim como a relação do desenho ou pintura artesanal , mantém com o corpo, objeto ou natureza, etc.;
Fotográfico está para o real, pois é impossível de ser simbolizado ou capturado, pois entre o objeto e sua imagem está a falta. Esse paradigma se deu no choque entre o imaginário e o real. Surgindo assim a fotografia e seus derivados midiáticos.
Pós-fotográfico está para o real. Relação marcada pela dimensão externa do olhar do grande Outro. A presença do sujeito no tempo e no espaço e do objeto que representa, são desnecessários. O olhar do sujeito é reduzido a um ponto geométrico.
A imagem como representação ou aproximação do real
A imagem adquire significados diferentes para cada um, devido ao contexto individual ou de grupo, à cultura, modo de ver, onde a visão pode se estreitar ou ampliar e ainda estar plena de subjetividade.
Sendo a realidade um processo em construção pelos sujeitos, os significados das imagens podem sofrer atualizações permanentes e variar do mais real para o engano.
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