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Relação Compreensiva e a Relação com o Real

Real, simbólico e imaginário:

Real - não sentido, lugar do ser. Isto é, o real atravessa nossa psique, mas não é inequivocamente formulado em palavras, é algo do mundo físico ou orgânico, no máximo o percebemos; não por acaso alguns autores aproximam este elemento ao id freudiano

Simbólico - duplo sentido, lugar do sujeito (ou até mesmo: múltiplos sentidos). Isto é, o simbólico é o lugar do discurso e da formação do(s) sujeito(s).

Imaginário - sentido, lugar do eu. Ou seja, o imaginário é o lugar do “eu”, não à toa associado muitas vezes ao ego da teoria de Freud. O imaginário é o lugar do sentido (um sentido) porque o “eu” se firma a partir do significado que atribui a si e a fatores externos, o lugar de suas ideias, crenças, defesas, resistências.

os três paradigmas da imagem com os registros da psicanálise:

pré-fotográfico( está para o imaginário), fotográfico (está para o real) e pós fotográfico (está para o simbólico).

imagem como representação ou aproximação do real

considerar a realidade como um processo em construção pelos
sujeitos – e não como algo já dado, como geralmente é tomada pelas ciências
naturais, embora esse movimento tenha se modificado ao longo dos anos. Isso
leva à reflexão levantada por Mota-Ribeiro e Coelho (2011) sobre a
modalidade da imagem. Segundo esses autores, a modalidade da imagem é
um aspecto da dimensão interacional, o qual se relaciona com a credibilidade
das imagens, no sentido de como a mensagem é construída. Baseando-se em
Kress e van Leeuwen (2006 apud MOTA-RIBEIRO; COELHO, 2011), os
marcadores visuais das imagens permitem que elas sejam interpretadas como
mais ou menos reais, ou seja, como mais ou menos “credíveis”.