Relação Compreensiva e a Relação como o Real
Citação de Irici Felipe Borges Franco em fevereiro 6, 2023, 3:00 pmAo longo desse módulo estudei sobre os registros do imaginário, simbólico e real do campo da psicanálise. Sobre isso consegui entender o seguinte a importância de falar, pois à medida que a pessoa vai falando ela vai descobrindo mais sobre ela mesma. Além de estudar o conteúdo disponível no módulo procurei realizar algumas pesquisas para entender melhor os assuntos estudados e consegui encontrar um material bastante didático sobre o imaginário, simbólico e real:
A obra de Lacan é tão importante que se costuma dizer que seja a Terceira Tópica da Psicanálise, também tripartite: real, imaginário e simbólico. Mario Antonio Coutinho Jorge, na obra Fundamentos da Psicanálise: De Freud a Lacan (RJ: Zahar, 2000), propõe a seguinte compreensão:
- Real = não sentido, lugar do ser. Isto é, o real atravessa nossa psique, mas não é inequivocamente formulado em palavras, é algo do mundo físico ou orgânico, no máximo o percebemos; não por acaso alguns autores aproximam este elemento ao id freudiano.
- Imaginário = sentido, lugar do eu. Ou seja, o imaginário é o lugar do “eu”, não à toa associado muitas vezes ao ego da teoria de Freud. O imaginário é o lugar do sentido (um sentido) porque o “eu” se firma a partir do significado que atribui a si e a fatores externos, o lugar de suas ideias, crenças, defesas, resistências.
- Simbólico = duplo sentido, lugar do sujeito (ou até mesmo: múltiplos sentidos). Isto é, o simbólico é o lugar do discurso e da formação do(s) sujeito(s). Então, demanda a interação entre psiques, no mundo social, pela linguagem e na linguagem. Até por haver a dimensão do social, há quem compare a dimensão lacaniana do simbólico ao superego de Freud.
Também foi necessário relacionar os três paradigmas da imagem com os registros da psicanálise
Sobre as relações estabelecidas entre Psicanálise e os paradigmas da imagem, podemos dizer que existem três paradigmas na criação de uma imagem:
- pré-fotográfico, em que as imagens são criadas manualmente.
- fotográfico, em que o mundo observável é capturado usando uma máquina.
- pós-fotográfico, em que as imagens são geradas por computador e infográficos.
Os Paradigmas da Imagem
A autora Lúcia Santaella explica que essa distinção foi feita levando-se em consideração as diferenças entre as ferramentas, métodos, equipamentos, plataformas e mídias utilizadas para criar, armazenar e transmitir imagens em cada paradigma.
O processo do signo só se dá dessa forma porque precisa de certos elementos para existir. Como resultado de cada uma dessas rupturas, a percepção, a cognição, a epistemologia e a psicologia das pessoas são alteradas.
Também ao longo desse módulo foi possível estudar e perceber a importância da imagem como representação ou aproximação do real. Isso se caracteriza por padrões contextuais, e variam conforme o tempo, o espaço, o sujeito que vê, a situação de interação entre os sujeitos, entre outros elementos. A imagem é experimentada por meio dos sentidos. Cada pessoa a percebe e lhe dá credibilidade de forma que foi constituída por este mundo. A imagem é uma das formas de expressar a realidade e a relação dela com o sujeito.
Esse conteúdo esta bem atual, diante do contexto de manipulação das informações e pelo aumento considerável de Fake News utilizado nos últimos anos em nosso país e que vem gerando uma histeria coletiva.
Ao longo desse módulo estudei sobre os registros do imaginário, simbólico e real do campo da psicanálise. Sobre isso consegui entender o seguinte a importância de falar, pois à medida que a pessoa vai falando ela vai descobrindo mais sobre ela mesma. Além de estudar o conteúdo disponível no módulo procurei realizar algumas pesquisas para entender melhor os assuntos estudados e consegui encontrar um material bastante didático sobre o imaginário, simbólico e real:
A obra de Lacan é tão importante que se costuma dizer que seja a Terceira Tópica da Psicanálise, também tripartite: real, imaginário e simbólico. Mario Antonio Coutinho Jorge, na obra Fundamentos da Psicanálise: De Freud a Lacan (RJ: Zahar, 2000), propõe a seguinte compreensão:
- Real = não sentido, lugar do ser. Isto é, o real atravessa nossa psique, mas não é inequivocamente formulado em palavras, é algo do mundo físico ou orgânico, no máximo o percebemos; não por acaso alguns autores aproximam este elemento ao id freudiano.
- Imaginário = sentido, lugar do eu. Ou seja, o imaginário é o lugar do “eu”, não à toa associado muitas vezes ao ego da teoria de Freud. O imaginário é o lugar do sentido (um sentido) porque o “eu” se firma a partir do significado que atribui a si e a fatores externos, o lugar de suas ideias, crenças, defesas, resistências.
- Simbólico = duplo sentido, lugar do sujeito (ou até mesmo: múltiplos sentidos). Isto é, o simbólico é o lugar do discurso e da formação do(s) sujeito(s). Então, demanda a interação entre psiques, no mundo social, pela linguagem e na linguagem. Até por haver a dimensão do social, há quem compare a dimensão lacaniana do simbólico ao superego de Freud.
Também foi necessário relacionar os três paradigmas da imagem com os registros da psicanálise
Sobre as relações estabelecidas entre Psicanálise e os paradigmas da imagem, podemos dizer que existem três paradigmas na criação de uma imagem:
- pré-fotográfico, em que as imagens são criadas manualmente.
- fotográfico, em que o mundo observável é capturado usando uma máquina.
- pós-fotográfico, em que as imagens são geradas por computador e infográficos.
Os Paradigmas da Imagem
A autora Lúcia Santaella explica que essa distinção foi feita levando-se em consideração as diferenças entre as ferramentas, métodos, equipamentos, plataformas e mídias utilizadas para criar, armazenar e transmitir imagens em cada paradigma.
O processo do signo só se dá dessa forma porque precisa de certos elementos para existir. Como resultado de cada uma dessas rupturas, a percepção, a cognição, a epistemologia e a psicologia das pessoas são alteradas.
Também ao longo desse módulo foi possível estudar e perceber a importância da imagem como representação ou aproximação do real. Isso se caracteriza por padrões contextuais, e variam conforme o tempo, o espaço, o sujeito que vê, a situação de interação entre os sujeitos, entre outros elementos. A imagem é experimentada por meio dos sentidos. Cada pessoa a percebe e lhe dá credibilidade de forma que foi constituída por este mundo. A imagem é uma das formas de expressar a realidade e a relação dela com o sujeito.
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