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Desafio

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O mindifulness treina atenção plena ao momento presente,  o que ativa áreas cerebrais ligadas à atenção e memória de trabalho. Melhorando assim o foco, reduzindo a distração e ajudando no controle da mente acelerada

Regulação emocional baseada na neurociência.

Essa habilidade vital  que pode facilitar a nossa aprendizagem e melhorar os resultados educacionais. Estudos de desenvolvimento constatam que a capacidade de regular emoções melhora com a idade. Em estudos de neuro-imagem, as habilidades de regulação emocional estão associadas ao recrutamento de um conjunto de regiões pré-frontais do cérebro envolvidas no controle cognitivo e no funcionamento executivo, que amadurecem tardiamente no desenvolvimento.

A neurociência mostra como o cérebro reage á ansiedade e depressão, ajudando a aplicação e mindfilness para equilibrar emoções. Esses recursos ajudam o paciente a se acalma e a melhorar  seu bem- estar durante a terapia.

1- A neurociência ajuda a identificar as redes neurais, no desenvolvimento de estratégias terapêuticas, na personalização da terapia, nas abordagens integrativas, na melhoria da autoconsciência e na neuroplasticidade.

2- A neurociência tem várias aplicações específicas como a compreensão dos mecanismos patogênicos, diagnóstico, personalização do tratamento, terapias baseadas em evidências, regulação emocional, melhora na comunicação, tratamento de dor crônica e potencialização do tratamento.

O que é neuroplasticidade?

A neuroplasticidade é a incrível capacidade do cérebro de se modificar, reorganizar e criar novas conexões neuronais ao longo da vida, seja como resposta a estímulos, aprendizado, experiências ou lesões. É o que permite que o cérebro se adapte e supere limitações, mesmo diante de danos neurológicos.

 Como a neurociência fundamenta a prática terapêutica?

A neurociência fornece bases sólidas para intervenções terapêuticas eficazes, personalizadas e alinhadas com a forma como o cérebro realmente aprende e se adapta:

  • Psicoterapia baseada em evidências: Abordagens como a terapia cognitivo-comportamental estimulam a formação de novos circuitos neurais ao reformular padrões de pensamento e comportamento.
  • Reabilitação pós-lesões: Técnicas como a Terapia de Restrição e Indução do Movimento ajudam o cérebro a reorganizar áreas motoras afetadas por AVCs.
  • Terapias multisensoriais: Estimulação tátil, visual, auditiva ou motora ativa diferentes áreas cerebrais, promovendo conexões mais amplas.
  • Intervenções tecnológicas: Realidade virtual, estimulação cerebral não invasiva e dispositivos neurotáteis oferecem experiências imersivas e inovadoras que favorecem a reconfiguração neural.
  • Atividade física e estimulação cognitiva: A combinação dessas práticas estimula a produção de BDNF (fator neurotrófico derivado do cérebro), acelerando a plasticidade sináptica.

Casos clínicos que ilustram a neuroplasticidade em ação:

Paciente / Caso Descrição e Intervenção Resultado via Neuroplasticidade
Roger Behm – cego há 38 anos Usou uma câmera na testa e sensor bucal que convertia imagens em estímulos táteis Seu cérebro passou a “ver” pelo tato e ele jogava basquete
Cheryl Schiltz – perda de equilíbrio Usou capacete com sensores que enviavam sinais para a língua Cérebro realocou funções de equilíbrio com base no tato oral
Pós-AVC (diversos pacientes) Terapia de Restrição e exercícios motores intensivos Áreas adjacentes do cérebro assumiram funções motoras perdidas

Esses casos mostram que o cérebro é extraordinariamente adaptável — e que, com os estímulos certos, é possível reverter perdas neurológicas, formar novas habilidades e transformar a qualidade de vida dos pacientes.

Em resumo, a neurociência não só esclarece como funciona o cérebro, como dá ferramentas para ajudá-lo a evoluir. Ela transforma a terapia em um processo vivo, dinâmico e profundamente esperançoso.

A regulação emocional baseada na neurociência, enquanto conhecimento, nos ajuda a entender como que o cérebro vai lidar com tais emoções. Uma vez que cérebro não distingue as informações que mandamos para ele como reais ou não, podemos a partir daí fazer uma intervenção no sentido de fazer o paciente entender que essas informações que mandamos para o cérebro vão comprometer diretamente no comportamento dele e como ele se sentirá. Assim como ocorre como corpo, o cérebro também precisa ter "uma dieta" acerca daquilo é enviado a ele.

A neurociencia,ajuda no processo terapeutico,no  comportamento e no  tratamento..uma ponte benéfica no tratamento do paciente ....

A regulação emocional com base na neurociência:

  1. Os conhecimentos da neurociência ajudam a entender como o cérebro processa emoções e como as experiências impactam as respostas emocionais e comportamentais. Sabemos, por exemplo, que o sistema límbico (amígdala, hipocampo) é crucial no processamento emocional, enquanto o córtex pré-frontal está envolvido na regulação e no controle dessas emoções.
    Na prática terapêutica, isso permite aplicar estratégias que favorecem a neuroplasticidade — a capacidade do cérebro de se reorganizar — ajudando o paciente a desenvolver novas respostas emocionais mais saudáveis, reduzindo ansiedade, impulsividade e sofrimento psíquico.
  2. Imagine um paciente que sofre de ansiedade intensa diante de situações sociais. A neurociência explica que sua amígdala pode estar hiperativa, gerando respostas automáticas de medo e fuga. Ao entender isso, o terapeuta pode usar técnicas de regulação emocional como:

    • Exercícios de respiração profunda e mindfulness, que ativam o sistema parassimpático, acalmando a amígdala.

    • Reestruturação cognitiva, que fortalece o córtex pré-frontal, permitindo que o paciente avalie melhor suas emoções e reações.

    • Terapia de exposição gradual, que ajuda a dessensibilizar o cérebro, criando novas conexões neurais ligadas à segurança e não ao medo.

    Com o tempo, o paciente aprende a gerenciar suas emoções de forma mais equilibrada, promovendo bem-estar e qualidade de vida.

Olá, respondendo as perguntas:

1. De que forma os conhecimentos da neurociência ajudam na prática terapêutica desse tema?

Como psicanalista, uso o conceito de neuroplasticidade para reforçar que padrões emocionais e comportamentais podem ser reorganizados. A neurociência mostra que, com novas experiências e repetições conscientes, o cérebro cria novas conexões. Isso fortalece o processo terapêutico, tornando a mudança mais profunda e duradoura.

2. Exemplo prático no atendimento clínico-terapêutico:

Em casos de ansiedade, por exemplo, além da escuta psicanalítica, aplico técnicas de respiração e ancoragem emocional. Com o tempo, o paciente passa a reagir de forma diferente aos gatilhos. O cérebro aprende uma nova rota, mais estável e segura, isso é neuroplasticidade em ação.

O tema escolhido para essa atividade foi: As aplicações da Neuroplasticidade no processo terapêutico

Resposta as perguntas:

1. De que forma os conhecimentos da neurociência ajudam na prática terapêutica desse tema?

A neuroplasticidade é a capacidade que o cérebro possui de se reorganizar e formar novas conexões neurais ao longo da vida, especialmente em resposta a experiências, aprendizagens ou intervenções terapêuticas. Na prática clínica, esse conceito reforça a ideia de que mudanças emocionais, cognitivas e comportamentais são possíveis, mesmo em pacientes que apresentam padrões disfuncionais há muito tempo. A neurociência nos oferece embasamento para trabalhar com esperança e foco na mudança, validando técnicas como a reestruturação cognitiva, exposição gradual e aprendizagem de novas habilidades emocionais e sociais. Ao compreender como o cérebro muda, o terapeuta pode escolher intervenções mais eficazes e adaptadas à realidade do paciente.

2. Apresente um exemplo prático ou situação em que esse conhecimento pode ser aplicado no atendimento clínico terapêutico.

Um exemplo prático é o atendimento de um paciente com transtorno de ansiedade generalizada, que apresenta pensamentos automáticos negativos e respostas corporais intensas ao estresse. Ao longo das sessões, o terapeuta pode utilizar a psicoeducação sobre neuroplasticidade para explicar ao paciente que seu cérebro pode aprender a reagir de maneira diferente aos gatilhos ansiosos. Técnicas como a respiração diafragmática, práticas de atenção plena (mindfulness), e a reestruturação de crenças disfuncionais promovem novas conexões neurais. Com o tempo e a repetição dessas estratégias, o cérebro aprende a associar situações antes ameaçadoras com respostas mais reguladas e conscientes, demonstrando, na prática, a capacidade de transformação promovida pela neuroplasticidade.

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