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Desafio

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A neurociencia  pode ajudar a personalizar o tratamento psicanalítico identificando quais áreas do cérebro é quais circuitos neurais. estão envolvidos..em determinados transtorno ,permitindo intervençoes mais direcionadas.

Acredito que a neurociência ajuda a identificar as bases neurobiológicas de transtornos como depressão, ansiedades e outros males, contribuindo assim para que os terapeutas desenvolvam intervenções mais eficazes.

A neurociência contribui em grande escala com as ciências terapêuticas,  pois esclarece muito sobre o funcionamento do cérebro é como ele afeta positivamente ou negativamente o comportamento. E ao se observar que queixa do cliente está diretamente ligada à uma patologia neurológica,  o terapeuta tem uma tomada de decisão mais acertava.

Tema: Regulação emocional baseado na neurociencia

1. Como a Neurociência Ajuda na Prática Terapêutica da Regulação Emocional

A neurociência oferece insights valiosos sobre os mecanismos cerebrais envolvidos na regulação emocional, permitindo que terapias sejam mais precisas e eficazes. Algumas contribuições incluem:

  • Entendimento dos Circuitos Neurais: A neurociência identifica estruturas como a amígdala (envolvida no processamento do medo), o córtex pré-frontal (responsável pelo controle cognitivo das emoções) e o sistema límbico (regulação de respostas emocionais). Isso ajuda a entender por que certas técnicas (como mindfulness ou reavaliação cognitiva) funcionam.

  • Plasticidade Neural: A descoberta de que o cérebro pode se reorganizar (neuroplasticidade) sustenta intervenções como terapia cognitivo-comportamental (TCC) e mindfulness, que promovem mudanças duradouras em padrões emocionais.

  • Biomarcadores e Respostas Fisiológicas: Técnicas como biofeedback ou neurofeedback usam dados fisiológicos (frequência cardíaca, ondas cerebrais) para ajudar pacientes a autorregular emoções.

  • Base Científica para Técnicas: A neurociência valida estratégias como respiração diafragmática (ativa o sistema parassimpático) ou reavaliação cognitiva (modula a ativação da amígdala via córtex pré-frontal).

2. Exemplo Prático em Atendimento Clínico

Situação: Um paciente com ansiedade generalizada relata "travar" diante de críticas no trabalho, desencadeando pensamentos catastróficos e taquicardia.

Aplicação da Neurociência:

  1. Psicoeducação: Explicar como a amígdala dispara uma resposta de luta/fuga e como o córtex pré-frontal pode modular essa reação. Isso normaliza a experiência do paciente e o motiva a praticar técnicas.

  2. Técnica de Reavaliação Cognitiva (baseada na modulação córtex-amygdala):

    • Pedir ao paciente para reinterpretar a crítica como feedback (não como ameaça).

    • A neurociência mostra que essa prática reduz a ativação da amígdala e fortalece conexões pré-frontais.

  3. Regulação Fisiológica:

    • Ensinar respiração lenta (4-7-8) para ativar o sistema parassimpático, reduzindo a resposta do eixo HPA (relacionado ao estresse).

  4. Neurofeedback: Se disponível, monitorar ondas cerebrais (ex.: aumentar ondas alfa associadas ao relaxamento) para treinar autorregulação em tempo real.

Resultado Esperado: O paciente desenvolve maior controle sobre reações emocionais, com mudanças mensuráveis na atividade cerebral (ex.: menor reatividade da amígdala) e melhora funcional (ex.: responder a críticas com menos ansiedade).

Resumo

A neurociência fornece um mapa cerebral para intervenções terapêuticas, tornando-as mais direcionadas e baseadas em evidências. Integrar esses conhecimentos aumenta a eficácia no tratamento de desregulação emocional, como em casos de ansiedade, depressão ou TEPT.

A neurociência é fundamental para entender melhor a atuação neurociêntifica e sua disposições para uma boa definição do siatema central do equilibrio do ser humano.

A neurociência ajuda a entender o cérebro através das tecnologias do tempo moderno, através das análises das tecnologias a neurociência pode compreender certos tipos de comportamentos e linguagens, e assim poder explicar padrões e como funciona seus processos

1. De que forma os conhecimentos da neurociência ajudam na prática terapêutica desse tema?

Os conhecimentos da neurociência ajudam a compreender como alterações neuroquímicas, hormonais e estruturais no cérebro influenciam a ansiedade e a depressão. Estudos mostram, por exemplo, que essas condições estão associadas a desequilíbrios nos neurotransmissores (como serotonina, dopamina e noradrenalina) e a hiperatividade da amígdala, que regula respostas ao medo. Além disso, regiões como o córtex pré-frontal e o hipocampo apresentam redução de atividade ou volume em quadros depressivos.
Essa compreensão permite que o terapeuta utilize intervenções baseadas em evidências para regular essas funções cerebrais, como Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), técnicas de regulação emocional e estratégias que favoreçam a neuroplasticidade (por exemplo, exercícios cognitivos, mindfulness e atividade física). Assim, a prática terapêutica se torna mais eficaz ao considerar os mecanismos cerebrais que mantêm os sintomas.

2. Apresente um exemplo prático ou situação em que esse conhecimento pode ser aplicado no atendimento clínico terapêutico.

Um exemplo prático é o atendimento de um paciente com Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) que apresenta pensamentos catastróficos e sintomas físicos intensos. Com base na neurociência, o terapeuta pode explicar que essas reações estão ligadas à hiperativação da amígdala e à dificuldade do córtex pré-frontal em inibir respostas de medo.
Na intervenção, utiliza-se TCC aliada a técnicas de mindfulness, que comprovadamente reduzem a hiperatividade da amígdala e aumentam a conectividade com o córtex pré-frontal. Além disso, o terapeuta pode orientar o paciente sobre práticas que promovam neuroplasticidade, como exercícios físicos regulares e sono adequado, potencializando a eficácia da terapia.

 

Uso de práticas de mindfulness aliado às neurociências: A prática de mindfulness como presença plena ou atenção plena foi largamente estudada pelas neurociências, inclusive atestando que essa prática aumenta o fator BDNF, uma área exclusiva no cérebro capaz de aumentar a resiliência humana. Em vista disso, o quanto uma simples prática pode auxiliar na regulação emocional e ser proposta pelo terapeuta em condições de ansiedade e estresse frequente. Infelizmente, muitas pessoas baseadas no senso comum acreditam que isso é uma meditação e que não sabem ou não conseguem meditar. Por ser tão simples, mas ao mesmo tempo requerer intencionalidade, talvez não seja tão difundida, principalmente com os seus largos benefícios além da resiliência e determinação.

 

Através dos avanços tecnológicos e através de uma visão holística, agrega grande valor para uma avaliação acertiva e obter excelente resultado nas terapias. A neurociência nos permite conhecer mais profundo a necessidade do outro naquilo que precisa ser trabalhado e mudado tanto no seu Interior, como no externo, trazendo equilíbrio para mente e corpo.

Neuroplasticidade no Processo Terapêutico.

 

O trabalho Terapêutico encontra na neuroplasticidade uma parceira de grande valor, permite que os estímulos entregues ao paciente se massifiquem em sua memória, e o ajudem no seu desenvolvimento cognitivo.

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