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Desafio

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A imagem mostra um design abstrato e complexo em preto e branco. Parece ser uma fusão de vários elementos, incluindo:
* Formas orgânicas e redemoinhos: Há muitas curvas fluidas e padrões semelhantes a redemoinhos, reminiscentes de vinhas ou galhos.
* Silhuetas de elementos naturais: Consigo distinguir silhuetas de folhas, pássaros voando e o que parecem ser borboletas ou insetos.
* Padrões geométricos e texturas: Há áreas com padrões pontilhados, linhas radiais e formas semelhantes a cruzes, adicionando textura e contraste ao design.
* Elementos abstratos: Algumas partes são puramente abstratas, com formas irregulares e pinceladas que contribuem para a natureza geral do design.
No geral, a imagem tem uma estética dinâmica e artística, com um forte contraste entre o preto e o branco, criando um impacto visual. Parece ser uma composição que combina elementos da natureza com padrões gráficos abstratos.

vemos uma imagem a partir da nossa percepção de mundo, cultura, espaço e também dos sentidos.

Toda figura vista de longe pode parecer estranha, mas ao nos aproximarmos, percebemos que aquilo que parecia uma confusão tem forma e significado. Como nesta imagem: à primeira vista, parece um borrão, mas ao observar os detalhes, notamos a natureza, os animais, e vamos dando sentido ao que vemos.

1. Sensação (Sinnesreiz / Reizempfindung)

  • Na psicanálise freudiana, a sensação corresponde à recepção bruta de estímulos — internos (como tensão orgânica) ou externos (do mundo físico). Essas sensações podem ser conscientes ou inconscientes, e já podem atingir diretamente a consciência sem passar pelo sistema pré-consciente

  • Freud diferencia “sensações inconscientes” das representações inconscientes: essas não precisam de ligação intermediária — a sensação “se propaga diretamente”

 Percepção

  • A percepção é um processo ativo que interpreta essas sensações com apoio da memória, linguagem, desejo e afetos. Não é uma cópia exata da realidade, mas uma construção psíquica modelada por nossas motivações internas .

  • Freud propõe dois tipos de percepção:

    • externa — relacionada aos estímulos do mundo externo, envolvendo órgãos sensoriais

    • endopsíquica (ou interna) — que capta sensações internas (afetos, desejos, traumas) e pode permanecer inconsciente, influenciando a maneira como percebemos o mundo exterior .

  • A percepção também mobiliza sistemas mnemônicos e desejos: perceptos são ligados a traços de memória e necessidades — dando origem à imagem do desejo .

 Relação entre representação, memória e desejo

  • Freud descreve como uma percepção ativa pode informar o aparente “reaparecer” de um objeto por meio do desejo, conectando memória, excitação e imagem psíquica .

  • As representações psíquicas (imagéticas ou verbais) decorrem das sensações e percepções, organizadas em rede associativa e podem ser conscientes ou inconscientes .

Contribuição de Jung e suas funções cognitivas

  • Jung define sensação como função psíquica que transmite os dados físicos internos/externos à consciência, exercendo papel tanto perceptivo quanto afetivo .

  • Para Jung, sensação extravertida se foca nos fatos objetivos, enquanto a introvertida aporta a dimensão subjetiva, moldando como o mundo nos afeta emocionalmente .

. Síntese psicanalítica

  1. Sensação: base fisiológica, recebida pelo aparelho psíquico — sejam estímulos do corpo ou do ambiente — que podem ou não emergir à consciência.

  2. Percepção: atividade interpretativa mediada pela memória, linguagem, desejos e afetos.

  3. Inconsciente: crucial nas percepções internas — sentimentos e vontades que influenciam a percepção antes que tenhamos consciência

  4. Representação: o resultado simbólico da junção entre percepção e memória — que pode emergir à consciência ou permanecer reprimida.

 Exemplo clínico

Um paciente pode relatar que sente “algo” sem conseguir nomear. Isso é sensação interna inconsciente que não foi representada. O analista trabalha para que se torne consciência sensório-afetiva, promovendo sua percepção e capacidade de simbolização — fortalecendo a representação e permitindo o desvelar de desejos e conflitos.

✔️ Conclusão

Na psicanálise, a sensação é o dado bruto, enquanto a percepção é sua interpretação psíquica, fundindo memória, afetividade e desejo sob a vigilância (ou não) da consciência. A chave está na relação dialógica entre o aparato sensorial, as formações do inconsciente e a capacidade de simbolização do sujeito.

Sim,na Psicanálise essa distinção é fundamental .

A sensação é considerado o dado bruto,a experiência imediata,enquanto a percepção é a interpretação dessa experiência ,moldada por fatores inconscientes e experiências passadas.

Explicação:

Sensação ,refere se a experiência sensorial  pura,como sentir frio,calor,dor,etc.

Percepção,é o processo de dar significado à sensação .Envolve a organização ,interpretação e integração das informações sensoriais em um padrão coerente.Essa interpretação é influenciada por fatores como experiências passadas,desejos medos e experiências inconscientes.

exemplo:

Ao sentir cheiro forte do café,a sensação é o cheiro em si,o dado bruto.

A percepção é quando associa este cheiro a lembranças da infância ,da casa da avô,etc

Resumindo: A sensação é o ponto de partida,enquanto a percepção é o resultado mental elaborado dessa sensação.

 

 

Ao observar a imagem, percebo inicialmente um conjunto confuso de formas. Em poucos segundos, meu olhar começa a identificar elementos distintos: vejo um rosto, talvez de um animal ou criatura, com olhos grandes, linhas curvas que lembram movimento, e até figuras que se assemelham a árvores, pássaros e objetos urbanos.

Essa mudança rápida na percepção provoca uma sensação de curiosidade e surpresa. Percebo que, ao mudar o foco ou o ângulo de observação, novos elementos surgem, como se a imagem se transformasse. Isso mostra como a nossa percepção é ativa e influenciada por experiências anteriores e interpretações pessoais.

Quando somos provocados a enxergar e interpretar uma imagem por conta própria passamos a exergar perante o caos que compõe tal imagem, podemos fazer uma analogia a nossos pensamentos intrínsecos que muitas vezes se escondem e que ao serem provocados conseguem se revelar para nós. Esse turbilhão acaba por fazer parte da construção de um todo que faz parte de nós e que há muito está adomercido, mas que a qualquer momento pode vir à tona.

Somos compostos por fragmentos que muitas vezes estão afastados uns dos outros e que por vezes resurgem e podem ser percebidos e sentidos, estamos a todo momento direta ou indiretamente manisfestando a nossa percepção por meio da interação social, cultura, conhecimentos e vivências, o meio faz parte sim desse emaranhado cognitivo que nos compõe.

Quando vemos uma imagem, seja em um quadro, ou até mesmo
na realidade, nosso cerebro tende a fazer o possivel para associar aquela imagem, ou objeto a alguem que "ele" conhece.
Por isso muitas vezes vemos algo e ao chegarmos perto ele na verdade é outro.
Outro exemplo classico são quando vemos as nuvens no céu e tentando dizer ou imaginar o que aquela nunvem parece.

resumindo: Sim, o cerebro em primeiro momento, vê a imagem como um todo, e não coisas separadas, assim como as notas das musicas que na verdade são unicas, mas quando juntas, formar uma linda melodia e harmonia, mesmo que nem ao menos saibamos quais notas foram ultilizadas.

Isso é incrivel !
ver o mundo como um todo e não de forma desfragmentada.

Quando vemos aqueles quadros compostos com varios desenhos para formar outro. Gerelmente o cerebro vê a primeira coisa que ele conseguir reconhecer. Por isso as vezes vemos algo de um jeito, e as vezes de outro jeito.

Não enxergo somente um item isolado. Observo vários componentes reunidos em uma criação singular. A imagem se modifica conforme altero minha percepção e o meu olhar. Distingo aves, folhagens, círculos e formas conceituais.
A impressão transmitida é de dinamismo e ambivalência, unindo o natural e o digital, a desordem e a estrutura, o familiar e o enigmático.

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