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Desafio

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Ao olharmos uma imagem podemos por mais de uma vez extrair dela uma compreensão duas ou mais vezes diferentes.

No primeiro olhar, é um emaranhado de linhas mas já se percebe a presença de uma ave. Ao olhar detalhadamente, outros objetos, aves, vegetais, bruxa, etc se agregam a esse emaranhado.

A imagem em si é um borrão disforme, porem quando observada com mais proximidade e dando a devida atenção, somos capazes de distinguir diversas figuras conhecidas, como pássaros, folhas, círculos, etc... Nossa percepção consegue diferenciar objetos gráficos de acordo com a acuidade e experiencia do nosso sistema de visão

Interessante, que quando você só olha o todo, ve um única coisa, as vezes sem sentido. quando passa a olhar com mais atenção passa a ver a realidade  de  que o todo é mais que uma única coisa isolada. isto mostra como nossa percepção pode ser alterada quando focamos.

No primeiro momento achei a imagem confusa, quando olhei com mais calma observei natureza, plantas, bichos e pássaros.

Quando olhamos para uma imagem, a primeira experiência é perceptiva — vemos formas, cores, luz e movimento (se houver). Nesse momento inicial, a imagem é apenas “uma coisa” diante de nós, um conjunto de estímulos visuais.

Mas a mente humana não se satisfaz apenas em ver: ela busca atribuir sentido. Mesmo quando não temos todos os elementos para compreender, fazemos associações, lembramos de experiências passadas, comparamos com referências conhecidas e tentamos “encaixar” a imagem em algum significado.

Isso acontece porque:

  1. A percepção é ativa, não passiva — nossos sentidos captam, mas o cérebro interpreta.

  2. A compreensão depende de contexto — sem informações adicionais, podemos até criar interpretações provisórias (mesmo que erradas).

  3. O ser humano é movido por busca de sentido — é desconfortável ver algo sem tentar entender.

💡 Exemplo:
Se você vê uma foto desfocada de pessoas correndo, primeiro percebe “formas em movimento”. Mas, mesmo sem legenda, pode imaginar que é uma corrida, uma fuga ou uma brincadeira. Sua mente tenta “completar a história” para compreender a cena.

Vemos como um todo, mas, se não entendemos, a mente naturalmente reconstrói, interpreta e reorganiza a experiência até achar um significado.
Quando olhamos uma imagem, o primeiro impacto é sensorial: nossos olhos captam luz, formas e cores. Isso é sensação — o dado bruto que entra pelos sentidos.
Logo em seguida, nosso cérebro organiza essas informações em padrões: ele agrupa linhas, identifica contrastes, busca familiaridades (um rosto, um objeto, uma paisagem). Esse processo é a percepção — já não vemos só cores e formas soltas, mas sim “uma coisa só”, uma cena com sentido.

Se a imagem ainda não faz sentido imediato, o cérebro busca alternativas para compreendê-la. Ele tenta encaixar no que já conhece, usa a imaginação, completa lacunas. É como quando olhamos uma pintura abstrata: primeiro vemos manchas, mas em pouco tempo nosso cérebro começa a “enxergar” figuras, rostos, movimentos — mesmo que não estejam lá de fato.

Na imagem em destaque, a princípio, observei uma forma indefinida, após olhar com mais cuidado pude perceber que ela se formava a partir de um conjunto de formas familiares como: pássaros, flores, folhas, crânio, rosto de mulher e etc.

Ao observar essa imagem, percebo que ela não mostra apenas um objeto único, mas sim um conjunto de formas que podem ser interpretadas de diferentes maneiras, dependendo de como direciono meu olhar. Essa experiência traz a sensação de movimento e mudança, já que a figura parece se transformar conforme mudo o foco da atenção.

Consigo identificar alguns elementos como linhas, círculos, pássaros e formas abstratas que, quando vistos em conjunto, criam diferentes possibilidades de interpretação. Esse exercício mostra como a percepção não é algo fixo, mas sim um processo ativo, no qual nosso cérebro organiza e dá sentido aos estímulos visuais.

Em psicologia, esse tipo de atividade ajuda a refletir sobre como a percepção é subjetiva e construída, variando de acordo com a forma como cada pessoa olha e interpreta a realidade.

Em um primeiro momento, vi apenas uma arte abstrata, mas sem identificar nenhuma figura exata. Me deu a impressão de algo musical, com uma figura que me lembro uma clave de sol, e formas que me remeteram ao movimento musical. Ao olhar com calma as partes, a figura se torna outra, composta por plantas, insetos, pássaros, um semáforo, escudos. Isso evidencia a diferença da percepção das pastes e do todo.

O texto traz um desafio de observação: a ideia é refletir sobre como enxergamos o mundo e as imagens, não apenas em partes isoladas, mas como um todo. Ele sugere que cada pessoa pode interpretar a figura de forma diferente, dependendo do olhar e da percepção.

Na imagem apresentada (em preto e branco), é possível identificar diferentes elementos misturados:

  • Formas geométricas (círculos, linhas, estrelas).
  • Elementos naturais (parecem folhas, galhos e pássaros).
  • Traços que lembram música ou movimento (linhas curvas, semelhança a notas musicais).
  • Figuras abstratas que podem remeter a rostos ou silhuetas.

Essa mistura de elementos dá a impressão de uma colagem ou sobreposição de imagens, onde cada observador pode perceber algo diferente: alguns podem ver uma borboleta, outros uma cena urbana, outros apenas padrões abstratos.

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